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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Resultados

Quem são os oito federais que não voltarão à Câmara dos Deputados

Parlamentares que tentaram outros cargos não tiveram êxito; alguns postulantes à reeleição também ficaram de fora

Postado em 18 de outubro de 2022 por Francisco Costa

Oito deputados federais da legislatura que termina em fevereiro de 2023 ficaram de fora da Câmara Federal. Alguns disputaram a reeleição e conseguiram a suplência, outros nem isso. Há, ainda, aqueles que disputaram outros cargos – estes também não tiveram êxito. O Jornal O Hoje mostra o resultado de cada um. 

Para começar, o deputado federal Delegado Waldir (União Brasil), mais votado de 2018 (274.406 votos), já estaria fora da Câmara Federal no ano que vem de qualquer forma. O parlamentar, que encerra sua participação no Congresso em fevereiro, não tentou a reeleição, mas uma vaga ao Senado. Não se elegeu.

Waldir terminou em terceiro lugar com 17,04% dos votos. Ele superado pelo ex-senador Wilder Morais (PL), que teve 25,25%, e pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que recebeu 19,8%. 

Vale citar, ele disputou o Senado pela base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Além dele, Vilmar Rocha (PSD) e Alexandre Baldy (PP) também estavam na disputa. Juntos, eles tiveram mais de 1 milhão de votos. Wilder, cerca de 799 mil.

Também desta legislatura que terminará em 2023, Francisco Júnior (PSD) não conseguiu a manutenção do cargo eletivo. Ele teve 48,5 mil votos, mas foi superado pelo colega de partido Ismael Alexandrino. 

O ex-secretário de Saúde de Goiás garantiu a única vaga do PSD na Câmara pelo Estado com 54,7 mil votos. Com isso, Francisco ficou na primeira suplência. 

Já o deputado federal João Campos (Republicanos) ficou de fora por motivo igual ao do delegado Waldir. O parlamentar experiente também entrou na disputa ao Senado e terminou em quinto lugar com 11,07%.

Campos concorreu pela chapa de Gustavo Mendanha (Patriota), segundo colocado na disputa pelo governo de Goiás – que não rendeu segundo turno. Vale citar que boa parte do Republicanos manteve apoio a Caiado, apesar da aliança com o Patriota. Inclusive o único deputado federal eleito pela sigla, o deputado estadual Jeferson Rodrigues. 

O caso do deputado José Mário Schreiner (MDB) é diferente. Ele sequer concorreu a um cargo eletivo. Vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o político decidiu se dedicar a entidade.

Em vez de entrar na disputa, ele transferiu suas bases e garantiu seu apoio à vereadora por Rio Verde Marussa Boldrin (MDB). A emedebista, por sinal, conseguiu garantir uma cadeira naquela Casa do Congresso. 

Já Lucas Vergílio (Solidariedade) entrou no páreo, mas não garantiu “lugar à mesa”. Mais votado do partido, ele teve 76,2 confirmações nas urnas. Como a sigla não alcançou o quociente eleitoral, ele não é, sequer, suplente.

Esta é a mesma situação de Elias Vaz (PSB). O partido também não garantiu nenhuma cadeira. Por isso, mesmo com seus 30,4 mil votos ele não é suplente, assim como Alcides Rodrigues (Patriota), que teve 32 mil votos. Ainda sobre Elias, ele foi um dos maiores opositores de Bolsonaro na Casa de Leis, apontando superfaturamentos em compras das Forças Armadas – inclusive de Viagra -, altos gastos no cartão corporativo e mais.

Por fim, Vitor Hugo (PL), que teve 31 mil votos em 2018, ficou de fora da Casa por ter optado por disputar o governo de Goiás como candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele terminou em terceiro lugar, atrás de Caiado e Mendanha. 

Naquele ano, vale lembrar, o político garantiu a cadeira no quociente eleitoral, uma vez que Waldir teve a maior votação do pleito. À época, ambos eram do PSL, partido que se fundiu ao DEM para formar o União Brasil. 

Já os reeleitos para Câmara foram: Flávia Morais (PDT), Glaustin da Fokus (PSC), José Nelto (Progressistas); Adriano do Baldy (Progressistas), Célio Silveira (MDB); Professor Alcides (PL), Dr. Zacharias Calil (União Brasil), Rubens Otoni (PT), Magda Mofatto (PL). As novidades são: Silvye Alves (União Brasil), Gustavo Gayer (PL), Delegada Adriana Accorsi (PT), Marussa Boldrin (MDB), Daniel Agrobom (PL), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Dr. Ismael Alexandrino (PSD) e Lêda Borges (PSDB).

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