Coluna de Mônica Bergamo, na Folha, informa que deputados federais evangélicos pediram um tempo para mudar o discurso e apoiar o futuro governo de Lula (PT). Segundo ela, o PT tem realizado contatos frequentes com pastores e parlamentares do segmento que apoiaram o presidente Bolsonaro (PL) durante o mandato e na campanha.

A resposta é que a porta está aberta para o diálogo. O grupo também deve se encontrar com o presidente eleito.

O pedido de tempo tem relação com a narrativa agressiva contra Lula nas eleições, inclusive por causa de falas sobre fechamento de igrejas. O argumento é que pegaria mal uma mudança brusca para adesão ao novo governo.

Geraldo Alkcmin (PSB), ex-governador de São Paulo e vice eleito, seria o interlocutor preferencial dos religiosos. Isto, porque durante sua passagem pelo Executivo estadual ele teve bom relacionamento com essas lideranças.

Recentemente, o bispo Edir Macedo disse que Lula foi eleito por vontade de Deus e falou em perdão. “Ora, minha amiga e meu caro amigo, vamos colocar a cabeça no lugar, nós fizemos as nossas escolhas. E a escolha foi da maioria, obviamente, que votou”, disse em trecho de vídeo no Instagram.