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sábado, 10 de agosto de 2024
Eleições

PSB articula pelo primeiro escalão das siglas em Goiás

Presidente metropolitano da legenda chama atenção para formação da chapa de vereadores

Postado em 28 de março de 2024 por Francisco Costa
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Desde novembro

O PSB tem apostado em nomes de peso para alcançar a elite dos partidos de Goiás. Há cerca de uma semana, o ex-deputado estadual Vinícius Cirqueira assumiu a presidência metropolitana da legenda. 

Antes disso, o presidente estadual, Elias Vaz, convidou o também ex-deputado estadual Alysson Lima para disputar a Câmara Municipal. A expectativa é que ele figure como um puxador de votos nas eleições de 2024. Nesta semana, o partido também filiou Ludmila Rosa, além de já ter em seus quadros, de olho no parlamento goianiense, como Lucilene Kalunga e outros.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil) também foi convidado para se juntar ao grupo. O parlamentar chegou a se colocar como pré-candidato à prefeitura de Goiânia, mas recuou. Na primeira sessão deste ano legislativo, ele disse que permaneceria na presidência da Casa e que trabalharia para, em 2026, disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.

De acordo com Alysson, em entrevista recente ao Jornal O Hoje, as conversas com Bruno estão adiantadas e a expectativa de filiação é real. Esta, contudo, deve aguardar – para avançar, uma vez que não há janela partidária – até o segundo semestre. “Ele deve esperar passar a eleição”, revela Lima sobre possíveis desgastes. De acordo com ele, Peixoto é um nome importante e estratégico, que teria muito a agregar ao PSB.

Com reforços e uma chapa competitiva para a Câmara de Goiânia, o partido espera se destacar no cenário estadual. Inclusive, Vinícius Cirqueira, que trabalha para montar o grupo, tem uma meta ousada. 

“Hoje temos uma chapa muito competitiva e nosso objetivo é eleger quatro vereadores em Goiânia”, estipula. “Na verdade, estou trabalhando nessa chapa, a convite do Elias, desde novembro. E o Bruno [Peixoto] já está fortalecendo o partido mesmo sem estar filiado”, o que revela o engajamento do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás. 

Sobre a filiação e a presidência metropolitana, ele afirma que não foi uma escolha difícil, dado ao seu histórico de militância política. “Ainda mais já com funções orgânicas. Fortaleceu ainda mais a nossa convicção.”

Questionado sobre a majoritária, ele afirma que o momento é de focar na chapa de vereadores. Até o dia 6 de abril está aberta a janela partidária e podem ocorrer filiações, mudanças de legenda. “Passando esse momento, vamos começar a ter uma atenção a mais para a questão majoritária. Para fazer uma composição com alguém do campo progressista, do campo democrático.”

Em paralelo, o senador Jorge Kajuru coordena uma agenda de peso como vice-líder do Governo no Senado. Com livre trânsito na gestão Lula, o parlamentar trabalha como um articulador no fortalecimento da legenda em cenário local e nacional. A sigla, por sinal, conta com a figura do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em suas fileiras. 

Nada natural

Aparentemente, o nome mais óbvio para uma composição majoritária seria com a pré-candidata Adriana Accorsi (PT). Contudo, a aliança do partido com o PT “não é natural em Goiás”, conforme revelou Alysson Lima. Para que esta se concretize, será preciso sentar e conversar.

Vale lembrar, nacionalmente os partidos estão unidos, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu vice. Mas como não se trata de uma federação, mas uma aliança, as conversas devem seguir localmente. 

É preciso dizer, o PSB, neste momento, não tem pretensão de ter um nome na disputa ao Paço. Desta forma, caso não feche parceria com o PT, nada impede que a legenda comandada no Estado pelo ex-deputado federal Elias Vaz caminhe com outro pré-candidato.

O PT lançou, ainda no ano passado, o nome da deputada federal Adriana Accorsi como pré-candidata. Outros nomes ganham corpo como do senador Valderlan Cardoso e do vereador Lucas Kitão, ambos do PSD; do ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB); do deputado federal Gustavo Gayer (PL); além do próprio prefeito Rogério Cruz (Republicanos); e outros.

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