Prefeito de Cachoeira de Goiás tem direitos políticos suspensos
Decisão inclui ressarcimento de danos
Em ação proposta pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), o Judiciário condenou o prefeito de Cachoeira de Goiás, Geraldo Antônio Neto, por ato de improbidade administrativa.
O Ministério Público acionou o gestor em 2018. À época, o promotor de Justiça Murilo da Silva Frazão apurou diversas para compra de peças e consertos de máquinas agrícolas do município.
Não tinha qualquer contrato celebrado com os fornecedores ou prestadores de serviços.
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Além disso, para essas negociações, não houve licitação prévia nem justificativa para a dispensa. A apuração constatou ainda que a empresa não prestou os serviços contratados.
Atualmente, o processo está sendo acompanhado pelo promotor de Justiça Ricardo Lemos Guerra. Ele atua em substituição na comarca de Aurilândia, à qual pertence Cachoeira de Goiás.
Prefeito de Cachoeira de Goiás
Na sentença, o prefeito de Cachoeira de Goiás teve seus direitos políticos suspensos por cinco anos. E, com isso, a perda da função pública que esteja ocupando à época do trânsito em julgado da sentença condenatória (quando não houver mais recurso).
Em outra ação
Por fim, Geraldo Antônio deverá ainda ressarcir o erário (cofres públicos) no valor de R$ 42 mil por causa de condenação por doação de área pública. O valor corresponde ao prejuízo à prefeitura.
O prefeito doou terreno para Edilon Batista de Jesus.