A Justiça Eleitoral do Distrito Federal concedeu liberdade provisória a Eurípedes Júnior, ex-presidente do Solidariedade, que foi preso por supostos desvios dos fundos partidário e eleitoral no antigo Partido Republicano da Ordem Social (Pros). A Operação Fundo do Poço, deflagrada pela Polícia Federal (PF), foi quem prendeu Eurípedes.

O político foi denunciado por um desvio de R$ 36 milhões do Pros. As investigações começaram a partir das acusações de Marcus Vinicius Chaves de Holanda, ex-presidente do partido, que travou uma disputa pelo comando da legenda. O Pros foi incorporado ao Solidariedade, em 2023.

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O Ministério Público Eleitoral (MPR) denunciou Júnior, como líder de uma organização criminosa que participavam também a sua esposa, as duas filhas, um irmão, uma cunhada, um primo e a esposa do primo. O esquema envolveria uma fundação partidária e a lavagem de dinheiro por meio da negociação de imóveis e de consultorias jurídicas superfaturadas.

O juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, determinou medidas alternativas, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de se comunicar com os demais investigados, para Eurípedes.

O mandatário do Solidariedade foi preso no dia 15 de junho, após ficar três dias foragido. Na época, Eurípedes pediu licença da presidência do partido por tempo indeterminado. A sigla divulgou, em nota, que os fatos investigados são anteriores à união com o Pros.