Rogério Cruz espera crescer nas pesquisas com entrega do BRT
Equipe do atual gestor crê na “marca do gestor que entregou o projeto”. Prefeitos de 20 capitais, assim como ele, disputam reeleição
Das 26 capitais do País, em 20 os prefeitos tentam a reeleição. Em Goiânia não é diferente. Na capital goiana, Rogério Cruz (Solidariedade) trabalha para continuar no cargo que assumiu em 2021. O político era vice na chapa de Maguito Vilela (MDB), que morreu em decorrência da Covid-19.
Rogério foi o prefeito de fato desde o começo da gestão. Maguito não chegou a administrar. Hoje, conforme pesquisas, Cruz enfrenta resistência e não está nas cabeças, mas o prefeito já se mostrou otimista ao Jornal O Hoje. Principalmente por deixar a marca do gestor que entregou o BRT.
A obra, que durou uma década, foi entregue pelo gestor na última semana. Na última sexta-feira, 6, a solenidade de lançamento do serviço contou, inclusive, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por se tratar do fim de uma construção histórica até então restrita ao imaginário dos goianienses, a expectativa é de que tal feito traga resultados ao projeto de reeleição do prefeito. Nos bastidores, o comentário é que o gestor aguarda ansiosamente pelo resultado dos próximos levantamentos de intenção de voto.
O goiano não é o único nome do Centro-Oeste que pode e está na disputa pela manutenção do mandato. Em Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP) concorre a mais quatro anos à frente da gestão. Emanuel Pinheiro (MDB), prefeito de Cuiabá (MT), não pode concorrer, enquanto o Distrito Federal (DF) não tem pleito neste ano.
Pelo País
No Sudeste, todos os quatro Estados terão prefeitos de capital na disputa à reeleição. São eles: Fuad Noman (PSD), em Belo Horizonte (MG); Lorenzo Pazolini (Republicanos), em Vitória (ES); Eduardo Paes (PSD), no Rio Janeiro (RJ); e Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo (SP).
Na capital paulista, cidade mais importante do País, o cenário é de dificuldade para o atual gestor. Nunes tem pela frente Guilherme Boulos (PT) e o goiano Pablo Marçal (PRTB), que tem se destacado e crescido rapidamente nas pesquisas – já ocupando a primeira colocação, em algumas.
No Sul, o prefeito Sebastião Melo (MDB) disputa a reeleição em Porto Alegre (RS) e Topazio Neto concorre em Florianópolis (SC). Rafael Greca (PSD), gestor de Curitiba (PR), não poderá disputar, pois está em segundo mandato.
Pelo Nordeste, querem se manter no cargo: Bruno Reis (União Brasil), de Salvador (BA); João Henrique Caldas (PL), de Maceió (AL); João Campos (PSB), de Recife (PE); Cícero Lucena (PP), de João Pessoa (PB); José Sarto (PDT), de Fortaleza (CE); Dr. Pessoa (PRD), de Teresina (PI); e Eduardo Braide (PSD), de São Luís (MA).
No Norte: Tião Bocalim (PL), de Rio Brande (AC); David Almeida (Avante), de Manaus (AM); Edmilson Rodrigues (PSL), de Belém (PA); Arthur Henrique (MDB), de Boa Vista (RR); e Antônio Furlan (MDB), de Macapá (AP).
Os outros gestores, ainda não citados, que não poderão disputar a reeleição, são Álvaro Dias (Republicanos), de Natal (RN); Cinthia Ribeiro (PSDB), de Palmas (TO); Edvaldo Nogueira (PDT), de Aracaju (SE); e Hildon Chaves (PSDB), de Porto Velho (RO).