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domingo, 13 de outubro de 2024
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Ministra Nísia Trindade afirma que não há crise na saúde devido às queimadas nas regiões Norte e Centro-Oeste

Governo federal instala tendas de apoio para hidratação e nebulização nas áreas mais impactadas

Postado em 26 de setembro de 2024 por Vinicius Lima
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Ministra destaca aumento de atendimentos por náuseas e problemas respiratórios em municípios afetados pela fumaça | Foto: Governo Federal

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta quinta-feira (26) que não há uma crise na saúde pública devido às queimadas que afetam as regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Ela destacou que, embora não se possa falar em desassistência, algumas cidades estão enfrentando pressão nas unidades básicas de saúde e nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). “Não há um impacto significativo em relação à falta de leitos, mas queremos evitar que essa situação ocorra”, afirmou Nísia.

A declaração veio após uma reunião com secretários de Saúde das regiões mais afetadas. O encontro contou com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR). O foco da reunião foi discutir estratégias para lidar com a emergência climática causada pela fumaça, calor e seca.

A ministra alertou que a fumaça dos incêndios florestais já está causando problemas de saúde na população. Entre agosto e setembro. O Ministério da Saúde registrou um aumento nos atendimentos por náuseas e vômitos em estados como Rondônia, Acre, Tocantins, Goiás e no Distrito Federal. Ela também mencionou que alguns municípios estão observando um aumento nas internações. Especialmente por síndromes respiratórias agudas, que podem ter efeitos de médio e longo prazo.

Para ajudar a comunidade, o governo federal instalou tendas de apoio para oferecer hidratação e nebulização, especialmente nos estados da Amazônia e do Pantanal. Nísia enfatizou que a saúde da população é prioridade e que esforços estão sendo feitos para entender melhor a situação e responder adequadamente aos desafios atuais.

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