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segunda-feira, 14 de outubro de 2024
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Guerra

Operação vai resgatar até 240 brasileiros no Líbano em meio à guerra

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, detalhou a operação

Postado em 30 de setembro de 2024 por Otavio Augusto
Guerra no Líbano. Foto: Hussam Shbaro/Anadolu Agency via Getty Images

O governo brasileiro prepara uma operação que vai resgatar até 240 brasileiros que vivem no Líbano, onde os conflitos entre Israel e Hezbollah se intensificaram. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou pessoalmente o início da ação nesta segunda-feira (30/9). Sendo assim, o Itamaraty e o Ministério da Defesa já coordenam os preparativos para realizar o resgate nos próximos dias.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, detalhou a operação durante sua visita ao México. Ele ressaltou que a prioridade será para grupos vulneráveis, como idosos, mulheres, crianças e pessoas com problemas de saúde. Além disso, ele informou que outros voos poderão ser realizados caso haja necessidade de evacuar mais brasileiros.

“Nós já estamos em contato com os interessados em retornar. Enfim, eles precisam manifestar a vontade de voltar ao Brasil de forma definitiva. Daremos prioridade aos idosos, às mulheres grávidas, às crianças e, evidentemente, aos que estão enfermos”, explicou Vieira. O chanceler também destacou que o governo continuará monitorando a situação e ajustando o plano conforme for necessário.

A escalada do conflito no Oriente Médio preocupa profundamente o governo brasileiro. Na segunda-feira, Israel anunciou uma incursão terrestre contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano, o que agravou ainda mais a situação na região. Vieira, sendo assim, ressaltou que o Brasil está atento aos desdobramentos da crise, especialmente pelo grande número de brasileiros que vivem no Oriente Médio.

Operação vai resgatar até 240 brasileiros no Líbano. “O Brasil está muito preocupado com a expansão da violência na região. A guerra começou na Faixa de Gaza e, agora, já alcançou o Líbano. Nós temos muitos cidadãos brasileiros lá. Além disso, estamos preocupados com as populações locais, que sofrem com a violência descontrolada”, afirmou o ministro.

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