No início da manhã de sábado (26), as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a realização de ataques aéreos contra alvos militares no Irã, numa ação que foi esperada desde a escalada de hostilidades iniciada em outubro. Este bombardeio foi uma resposta a uma série de ataques iranianos que começaram no dia 7 de outubro de 2023, quando o Hamas, aliado do Irã, invadiu o território israelense, resultando na morte de centenas de israelenses e no sequestro de mais de 200 pessoas.

Em um vídeo divulgado após os ataques, o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, declarou que Israel estava realizando “ataques precisos” contra alvos estratégicos no Irã. Ele também destacou que a decisão de bombardear foi uma resposta aos ataques contínuos que o país tem enfrentado desde o início de outubro. O comunicado das IDF sublinhou que, desde a invasão do Hamas, o Irã tem atacado Israel de várias maneiras, incluindo pelo lançamento de aproximadamente 200 mísseis contra o país no dia 1º de outubro. Essa ação foi uma retaliação pelas mortes de aliados do regime iraniano, como o ex-líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Além disso, Hagari afirmou que Israel tem o direito legítimo de se defender. “Assim como qualquer país soberano, o Estado de Israel deve responder a essas ameaças. Nossas capacidades de defesa e ataque estão totalmente ativadas”, enfatizou o porta-voz. O exército israelense explicou que, com essa ofensiva, busca proteger a segurança de seu território e da população.

As explosões ocorridas em Teerã foram claramente audíveis, sinalizando a gravidade da situação. As Forças de Defesa de Israel reiteraram que sua ação foi cuidadosamente planejada e que a resposta a ataques diretos é parte do protocolo de defesa do país.