A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados realiza, nesta quarta-feira (30/10), uma audiência para debater o plano “Nova Indústria Brasil”, lançado pelo governo federal em janeiro deste ano.

Com uma agenda de ações prevista para o período de 2024 a 2026, o programa dispõe de R$ 300 bilhões em financiamentos para impulsionar o setor industrial nacional.

O plano define metas específicas para seis áreas prioritárias de desenvolvimento: infraestrutura, moradia e mobilidade; agroindústria; complexo industrial de saúde; transformação digital; bioeconomia Le transição energética; e tecnologia de defesa. A estratégia visa fortalecer esses setores com investimentos programados para alcançar as metas até 2033.

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O governo Lula tem como objetivo ampliar a competitividade da indústria brasileira por meio de incentivos fiscais, apoio ao crédito, investimentos em pesquisa e desenvolvimento e proteção comercial. A política busca também promover avanços tecnológicos e inovação, em um esforço conjunto para modernizar e revitalizar o setor industrial do país.

Ações para Nova Indústria Brasil

1 – Cadeias Agroindustriais Sustentáveis e Digitais
– Elevar a participação da agroindústria para 50% do PIB agropecuário.
– Alcançar 70% de mecanização na agricultura familiar.
– Garantir que 95% das máquinas e equipamentos utilizados na agricultura familiar sejam de fabricação nacional.

2 – Complexo Econômico e Industrial da Saúde
– Suprir 70% das demandas nacionais por medicamentos, vacinas, equipamentos médicos, dispositivos e insumos de saúde com produção nacional.

3 – Infraestrutura, Saneamento, Moradia e Mobilidade Sustentáveis
– Reduzir em 20% o tempo médio de deslocamento entre casa e trabalho.
– Aumentar em 25 pontos percentuais a independência de produtos importados no setor de transporte público sustentável.

4 – Transformação Digital da Indústria
– Digitalizar 90% das indústrias do Brasil.
– Triplicar a produção nacional no setor de novas tecnologias.

5 – Bioeconomia, Descarbonização e Transição Energética
– Reduzir em 30% as emissões de carbono por valor agregado do PIB industrial.
– Ampliar a presença de biocombustíveis para 50% da matriz energética de transportes.
– Expandir em 1% ao ano o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade brasileira na indústria.

6 – Tecnologias para a Soberania e Defesa Nacional
– Alcançar 50% de autonomia na produção de tecnologias essenciais para a defesa.