Passado o turbilhão das eleições municipais, os prefeitos eleitos, que irão assumir o comando das cidades em janeiro, começam a tratar do processo de transição governamental. Essencial para estabilidade institucional dos municípios e para a transparência administrativa, o processo de transição de um governo para o outro, em Aparecida de Goiânia, já começou.

Leandro Vilela (MDB), eleito prefeito de Aparecida no segundo turno deste ano, e Vilmar Mariano (União Brasil), atual chefe Executivo do município, se reuniram na última quarta-feira (30) na Cidade Administrativa Maguito Vilela, sede da prefeitura de Aparecida, para dar início ao processo de transição. “Será uma transição muito transparente e grandiosa”, disse Mariano. 

No acordo, a comissão de transição firmada entre Vilela e Vilmar é composta por 14 membros, sendo 7 indicações de Vilmarzinho e 7 do emedebista. O atual prefeito indicou: Einstein Paniago, secretário da Fazenda; Fábio Camargo, procurador-geral do Município; Roberto Lemos, superintendente de Engenharia da Secretaria de Infraestrutura; Márcio Costa, contador-geral da Prefeitura de Aparecida; Brunna Lomazzi, secretária da Transparência, Fiscalização e Controle; Marcos Bueno, secretário de Administração; e Fernanda Laura, secretária de Educação.

Já os indicados pelo prefeito eleito foram: Fabio Passaglia, ex-secretário de Governo (ocupou outros cargos na gestão de Gustavo Mendanha e Vilmar Mariano); Alessandro Magalhães, presidente do municipal do MDB em Aparecida e ex-secretário de Saúde; Carlos Eduardo de Paula, ex-secretário da Fazenda; Carol Araújo, presidente nacional da Juventude do União Brasil; Arthur Henrique Braga, presidente municipal do União Brasil em Aparecida e ex-secretário de Administração; Professora Núbia Farias, coordenadora regional de Educação do Estado de Goiás; e André Carneiro, advogado.

Vilmar garantiu que a transição será “transparente e grandiosa”. Vilela elogiou a postura do prefeito frente ao tema. “O prefeito Vilmar abriu esse belo diálogo para fazermos um processo de transição onde possamos nos preparar para o governo. Aparecida é maior do que seis capitais, e como tal deve ser tratada”, analisou Vilela.

Para Leandro, o foco será em algumas das áreas que devem ser priorizadas neste primeiro momento, como as dos serviços essenciais – saúde, segurança, zeladoria e educação. Vilela também explicou que a equipe irá levantar e compilar dados para ajudar nas tomadas de decisão no início do mandato.

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HMAP no foco

O Hospital Municipal de Aparecida (HMAP), que foi pauta constante no período eleitoral, deve ser uma das prioridades no processo. A Sociedade Brasileira Israelita Albert Einstein, que faz a gestão do HMAP, disse que a Prefeitura de Aparecida está em débito com a instituição, com uma dívida de R$ 27 milhões. Vilela determinou para a comissão de transição encontrar uma solução e a atual gestão regularizar a pendência. A medida foi tomada haja vista que, no último trimestre do ano, aumenta a procura por atendimentos e o serviço é essencial para os aparecidenses. 

“O objetivo da transição é levantar os dados para que possamos já a partir de 1° de janeiro tomar decisões e começar a cumprir os nossos compromissos de campanha como criar mais vagas em CMEIs, limpeza da cidade e retomada das obras que estiverem paralisadas”, afirmou Vilela. (Especial para O Hoje)