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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
Em Brasília

“Atentado perto do STF reflete impunidade dos ataques de 8 de janeiro”, afirma Moraes

Para o ministro, o combate ao extremismo e a pacificação do país exigem a punição de todos os envolvidos em crimes contra a democracia, sem anistia.

Postado em 14 de novembro de 2024 por Bruno Goulart
"Atentado perto do STF reflete impunidade dos ataques de 8 de janeiro", afirma Moraes
Foto: LR Moreira/Secom/TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes destacou, nesta quinta-feira (14811), que o atentado na Praça dos Três Poderes reflete a impunidade persistente em atos antidemocráticos. Em sua fala, Moraes se referiu às tentativas de grupos políticos de inocentar e anistiar os golpistas dos ataques de 8 de janeiro de 2022.

Ele ainda apontou para a necessidade de responsabilizar figuras de alto escalão que teriam incitado tais ataques, mencionando que ações violentas, como o uso de bombas, são consequências da instigação promovida por pessoas em posições de poder.

Após atentado, ministro defende responsabilização de todos os envolvidos

Para o ministro, o combate ao extremismo e a pacificação do país exigem a punição de todos os envolvidos em crimes contra a democracia, sem anistia. “A pacificação só é possível com a responsabilização de todos os criminosos”, afirmou Moraes, sublinhando que a impunidade gera um ciclo de violência e radicalização que ameaça a estabilidade democrática.

Leia mais: Veja vídeos do momento da explosão perto do STF

Moraes também defendeu uma atuação integrada das instituições, incluindo o Judiciário, o Ministério Público, autoridades policiais e o Congresso Nacional, para que as investigações e punições avancem de forma unificada. “É necessário que nos unamos na defesa constante da democracia”, declarou o ministro, enfatizando a importância da cooperação entre os Poderes.

Além disso, Moraes destacou o papel das redes sociais na propagação de discursos extremistas e cobrou uma regulamentação dessas plataformas no Brasil, como já ocorre em outros países. Ele alertou sobre o “envenenamento constante” promovido pelas redes e apontou a necessidade de medidas regulatórias para conter a disseminação de conteúdos que alimentam a polarização.

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