O secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou nesta segunda-feira (18) que o debate sobre o fim da jornada de trabalho 6×1 está mais relacionado ao bem-estar físico e mental dos trabalhadores do que aos impactos econômicos, que, segundo ele, são difíceis de medir.

“É uma discussão que diz respeito muito mais diretamente ao bem-estar físico e mental dos trabalhadores e seu tempo de descanso, em um mundo que sofre cada vez mais de ansiedade, depressões, problemas ligados à fadiga, ao burnout”, declarou Mello.

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O secretário destacou que a redução da jornada de trabalho já foi implementada em “vários” países e que o Brasil “chega um pouco tarde nessa discussão”. As falas vieram durante entrevista para tratar do Boletim Macrofiscal.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da jornada 6 X 1 é de autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP) e ultrapassou o número necessário de assinaturas na última quarta-feira (13), permitindo que o tema comece a tramitar na Câmara.