Empresas americanas abandonam agenda “woke”
Dentre elas: BlackRock, Facebook, Instagram, McDonald’s, Boeing, Amazon e Walmart
A imprensa estadunidense tem chamado o abandono da agenda “woke” por parte das empresas como o “efeito Trump”. Com ofensivas contra programas de metas de diversidade e ESG (sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança) durante eleições, Donald Trump consagra vitória devastadora contra a Kamala Harris. Circunstância gera reação em cadeia que pode alterar relações políticas entre empresas, sociedade e governo.
Dentro de uma semana McDonald’s extinguiu seus programas de diversidade e inclusão, a gigante gestora de ativos BlackRock encerrou um grupo climática de grande relevância, Mark Zuckerberg (dono do Facebook e Instagram) anunciou que deixará de usar programas de checagem de informação independentes em nome de uma maior liberdade de expressão. Outras empresas já divulgaram que vão se adaptar práticas ao novo cenário político, dentre elas: Boeing, Amazon e Walmart.
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A palavra “woke” vem do verbo “wake”, o mesmo que acordar ou despertar, e busca estabelecer regras que objetivam atingir a conscientização sobre questões políticas e sociais, principalmente relacionadas à justiça social, à igualdade e à preservação do meio ambiente. Com isso, empresas se afastam dessa dinâmica que um já foi tendência em todos os meios sociais.