Antes do cessar-fogo, Israel crítica exigências do Hamas
Resolução do conflito ocorre em um momento que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, intimida grupo extremista
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma em declaração que o Hamas pediu mais concessões para libertar reféns próximo de um cessar-fogo, nesta quinta-feira (16). Desde o início do conflito, o premiê vem sofrendo pressões para resolver pendências com o grupo extremista e ao mesmo tempo reduzir danos aos palestinos. Próximo de um possível fim do conflito, Netanyahu acusa Hamas de criar dificuldades na última hora.
O acordo firmado prevê a libertação de 33 reféns, mantidos pelo Hamas, utilizando critérios de idade e gênero. Mulheres, crianças e idosos são prioridade. A resolução do conflito ocorre em um momento em que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, intimida grupos extremistas. Nesta quarta-feira (15), o comunicado das Forças de Defesa do país aponta vigor bélico.
“A Brigada Nahal continua as suas atividades na área de Beit Hanoun, na Faixa de Gaza. Como parte destas atividades, as tropas da brigada descobriram e desmantelaram vários locais usados para lançar foguetes contra Israel, bem como vários foguetes destinados ao lançamento. Além disso, foram desmanteladas estruturas com armadilhas e equipamentos de observação plantados na área para prejudicar as nossas forças”, diz.
O Hamas tenta reverter derrotas militares e temores de intensificação da “agressão sionista” por meio de Israel com pronunciamento que comemora acordo entre povos. O grupo aborda que a resolução do conflito é uma conquista para os palestinos e agradece os países envolvidos na negociação: Catar e Egito. Apesar da ampla participação dos EUA no acordo, o Hamas não faz nenhuma menção.
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Em nota: “expressamos nossa gratidão e apreço por todas as posições oficiais e populares honrosas nos níveis árabe, islâmico e internacional que expressaram solidariedade com Gaza, ficaram ao lado do nosso povo e contribuíram para expor a ocupação e interromper a agressão”.