Bolsonaro avalia nomes da direita para presidência e descarta Caiado: “Não tem nome”
Ex-presidente elogiou a gestão de Caiado em Goiás, mas afirmou que o governador tem “pouca densidade eleitoral” fora do estado
Em entrevista veiculada na CNN Brasil, nesta quinta-feira (23/1) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou possíveis nomes da direita para a disputa presidencial de 2026, já que está inelegível até 2026 devido a condenações por crimes eleitorais.
Questionado pela jornalista Débora Bergamasco sobre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Bolsonaro foi direto: “Não tem aceitação. Não tem nome”. Ele elogiou a gestão de Caiado em Goiás, mas afirmou que o governador tem “pouca densidade eleitoral” fora do estado. “Não sai de lá”, pontuou.
Nomes da direita para presidência
Bolsonaro também analisou outros nomes. Sobre o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacou sua competência como gestor, mas ponderou: “Tem que conversar com o povo para ver se ele está preparado para representar a direita”. Em relação a Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, disse que é “bom administrador, mas conhecido apenas em Minas”.
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O ex-presidente foi mais crítico ao empresário Pablo Marçal, mencionando o episódio em que ele apresentou um atestado falso contra Guilherme Boulos (PSOL) em 2024 que apontava para um “quadro de surto psicótico” em uma clínica médica de São Paulo. O documento ainda diz que o psolista estava sob uso de cocaína. “Não é confiável”, afirmou, apesar de reconhecer o potencial de Marçal. Sobre o cantor Gusttavo Lima, Bolsonaro sugeriu que ele poderia ser um bom nome para o Senado, mas não considera que esteja “maduro” para a presidência.
Bolsonaro elogiou nomes como Ratinho Jr (PSD), governador do Paraná, e seu filho Flávio Bolsonaro, destacando a experiência e capacidade de ambos. Sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, disse que ela tem chances reais, mencionando pesquisas que mostram sua popularidade próxima à de Lula. Brincando, afirmou que seria chefe da Casa Civil em um eventual governo dela. Apesar das especulações, Bolsonaro disse que ainda não há definição e que a escolha deve ocorrer “nos 48 do segundo tempo