O MDB deu início esta semana a uma série de debates internos para definir os rumos do partido nas eleições de 2026. A discussão ocorre em meio a pressões de uma ala da legenda que defende o desembarque da ampla frente de apoio ao presidente Lula e a escolha de um nome próprio para concorrer ao Planalto.

Com o aval de caciques como o ex-presidente Michel Temer, o tema será levado a reuniões de diretórios regionais, onde também serão discutidos possíveis candidatos, alianças locais e a elaboração de um plano de governo.

A coordenação das caravanas que promoverão os debates ficará a cargo do deputado Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, e do ex-ministro Aldo Rebelo.

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Rossi, que recentemente coordenou a campanha de reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, tem defendido publicamente que o partido assuma um papel de protagonismo no próximo pleito, posicionando-se contra a polarização política. A iniciativa reflete uma tentativa de reposicionar o MDB como uma alternativa de centro no cenário nacional.

Na lista de possíveis presidenciáveis do partido, o governador do Pará, Helder Barbalho, aliado de Lula, aparece como nome forte. Sua gestão bem avaliada e a projeção política conquistada com a organização da COP30, marcada para o final de 2025, são fatores que pesam a seu favor. No entanto, a decisão final sobre o caminho a ser seguido pelo MDB ainda depende dos desdobramentos dos debates internos e da articulação com outras forças políticas.