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Espectro autista

Autismo: compreender para incluir

Especialistas destacam a importância do professor de apoio na adaptação pedagógica e social de estudantes com TEA

Anna Salgadopor Anna Salgado em 28 de abril de 2025
Justiça determina Goiânia a disponibilizar professor de apoio a aluno com autismo
Foto: Reprodução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. Segundo o neurologista infantil Dr. Thiago Castro, “o autismo não é uma doença, mas uma forma diferente de funcionamento do cérebro, com necessidades específicas que variam muito de pessoa para pessoa.”

O termo “espectro” evidencia justamente a diversidade de características e níveis de suporte que cada indivíduo pode apresentar. Entre os sinais mais comuns do TEA estão a dificuldade de manter contato visual, padrões repetitivos de comportamento, sensibilidade sensorial e interesses muito focados.

O diagnóstico é clínico e envolve a análise do comportamento social, da linguagem e do desenvolvimento global da criança. Ainda não há uma causa única para o autismo, mas estudos indicam que fatores genéticos, aliados a fatores ambientais, desempenham um papel importante.

Para a deputada Andrea Werner, mãe de um adolescente autista e ativista da causa, “entender o autismo é fundamental para combater o preconceito e construir uma sociedade mais inclusiva. Informação e empatia salvam vidas e abrem portas que antes estavam fechadas.”

O tratamento do TEA é multidisciplinar e personalizado, visando estimular as habilidades da pessoa autista e garantir sua qualidade de vida. Terapias comportamentais, de fala e ocupacionais, além de adaptações no ambiente escolar e social, são fundamentais.

A inclusão é um direito garantido em lei e fundamental para o desenvolvimento de quem tem TEA. Mirela Carla, mãe de uma criança diagnosticada, relata: “Quando meu filho recebeu o suporte adequado na escola, ele se transformou. Passou a interagir mais, se comunicar melhor e se sentir parte do grupo.”

A conscientização sobre o autismo é cada vez mais necessária para fortalecer políticas públicas que respeitem a diversidade e promovam a autonomia de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

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