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terça-feira, 13 de maio de 2025
De olho em 2026

Fusão PSDB-Podemos será aprovada nesta terça-feira, diz Marconi Perillo

Ex-governador e presidente do PSDB também afirmou, em entrevista ao O HOJE, que não há qualquer discussão em relação a aliança com o PT

Francisco Costapor Francisco Costa em 29 de abril de 2025
Marconi Perillo Foto Reprodução
Marconi Perillo Foto Reprodução

O presidente do PSDB em Goiás, o ex-governador Marconi Perillo, negou a existência de qualquer aproximação dele ou do partido com o PT. A fala ocorre em meio a rumores de que o político poderia ser o nome apoiado pela sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo governo de Goiás, em 2026.

“Não há qualquer discussão em relação ao PT. O PSDB e o PT sempre foram água e óleo, nunca se misturaram, embora o PSDB sempre tenha tido um respeito institucional aos governos. Mas nós sempre fomos oposição”, declarou ao O HOJE. Além disso, o ex-governador também abordou outros assuntos ao veículo de comunicação, como a fusão com o Podemos e a situação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que é pré-candidato à presidência e pode deixar a legenda. 

Segundo o político, nesta terça-feira (29) a junção será aprovada.  “As conversas com o Podemos estão avançadas, amanhã [no caso hoje, terça-feira] nós vamos aprovar a fusão do PSDB com o Podemos. Eduardo Leite é o candidato do PSDB. Se ele ficar no partido, ele será o candidato”, afirma o presidente nacional tucano.

Eduardo Leite, que está em seu segundo mandato, reafirmou o interesse de ser pré-candidato à presidência. Atualmente, o político é filiado ao PSDB, que deve se fundir com o Podemos. Ele próprio avalia a possibilidade de deixar a legenda, mas os tucanos desejam mantê-lo filiado. Marconi, como presidente do partido, deve “equilibrar os pratos”. O partido vive um encolhimento e a saída do governador levaria com ele filiados, sobretudo do Rio Grande do Sul. 

Ao programa Canal Livre, da Band, Leite disse que está disposto a buscar unidade pelo seu projeto “para onde for ou permanecer”. A candidatura dependerá do grupo, sem sobrepor a aspiração pessoal a um projeto de País, afirmou. “Posso afirmar que quero muito ajudar meu país a enfrentar a polarização e, sim, me disponho a liderar um projeto – ou seja, ser, sim, candidato. Mas uma candidatura presidencial não é uma vontade individual ou feita por aspiração pessoal, tem que mobilizar um grupo”, disse.

O PT

Figuras do próprio PT confirmaram já ter ouvido rumores de conversas com o ex-governador Marconi Perillo. Isso porque a legenda pode não ter candidato ao governo em 2026, optando por apoiar outro partido. Uma fonte destaca, todavia, que a parceria deve ocorrer com uma das siglas da frente ampla, que inclui – além do Partido dos Trabalhadores – PCdoB, PV, Rede, PSol e PSB. 

Leia mais: PSDB de Marconi Perillo deve desaparecer em fusão

O Jornal O HOJE também procurou a deputada Adriana Accorsi. Ela reforçou, apenas, que o momento é de “renovação das instâncias internas” e que, só após, será iniciado o debate sobre 2026. Questionada se poderia concorrer ao Palácio, ela afirma que o projeto é de reeleição. “Ao contrário do que foi noticiado recentemente, não temos conversado com nenhum pré-candidato”, garante sem citar nomes, mas em referência ao ex-governador.

Vereador por Goiânia, Fabrício Rosa (PT) também diz não ter “visto” conversa por nomes. “Mas o que chegou para mim (poucas vezes) são articulações com outros partidos. [De fazer] Uma aliança. Mas nenhum nome específico.”

Caso o PT não tenha candidato ao Palácio do Planalto, será a primeira vez desde 2010. Em 2014, o ex-prefeito de Anápolis e hoje deputado estadual Antônio Gomide (PT) concorreu e conseguiu 10,09% do eleitorado, terminando na quarta colocação. Em 2018, o governador Ronaldo Caiado (DEM, à época) venceu em primeiro turno com 59,73%. O Partido dos Trabalhadores, representado pela presidente estadual e vereadora por Goiânia, Kátia Maria, ficou em quarto, com 9,16%. Já em 2022, o nome da legenda foi o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Wolmir Amado. Mais uma vez, o partido terminou em quarto, com 6,98% do eleitorado.

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