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Ataque

Mísseis iranianos atingem hospital em Israel

Ataque de mísseis iranianos causa dezenas de feridos no hospital Soroka, em Bershebá

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 19 de junho de 2025
Mísseis iranianos atingem hospital em Israel
Hospital recebendo vítimas do ataque iraniano. (Foto: Reprodução)

Mísseis lançados pelo Irã atingiram o hospital Soroka, na cidade de Bershebá, no sul de Israel, e outros locais, inclusive a capital Tel Aviv, causando ao menos 47 feridos em todo o país. O ataque ocorre após o governo de Benjamin Netanyahu anunciar ações contra instalações nucleares iranianas.

Segundo o Ministério da Saúde israelense, 71 pessoas sofreram ferimentos leves no hospital e uma precisou de atendimento por um ataque de pânico. No total, 271 pessoas buscaram socorro após os ataques na manhã de quinta-feira, quatro em estado grave.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou o ataque direto ao hospital Soroka, um dos principais da região. Em sua conta no X, o órgão detalhou o número de feridos e a gravidade dos casos.

Em resposta, Netanyahu afirmou nas redes sociais, “Cobraremos o preço integral dos tiranos de Teerã”, prometendo retaliação.

Do lado iraniano, a Guarda Revolucionária declarou que mirou um centro de inteligência israelense “perto de um hospital”. A agência estatal Irna informou que o “centro de comando e inteligência do governo israelense foi o alvo de um ataque preciso”.

Antes do ataque iraniano, Israel anunciou que atingiu um reator nuclear iraniano inativo, localizado em Arak. O Exército afirmou que o reator era um “componente chave na produção de plutônio”, elemento que poderia ser usado para fabricar armas nucleares. A instalação foi modificada em 2015, conforme acordo nuclear com os Estados Unidos, para impedir o uso bélico.

O Irã confirmou o ataque e negou risco de radiação. Informou que os projéteis atingiram área próxima à instalação, já evacuada.

Até quarta-feira foram contabilizadas 585 mortes no Irã e 24 em Israel, incluindo comandantes militares e nove cientistas do programa nuclear iraniano, segundo a ONG Human Rights Activists.

Além disso, o Irã permanece com a internet cortada desde quarta-feira , segundo monitoramento do Netblocks, medida adotada em resposta a alegações do governo de que Israel estaria utilizando a rede para ações militares. Paralelamente, canais de comunicação estatais enfrentaram uma breve invasão, com transmissões substituídas por imagens de protestos e convocações para manifestações popularesíti

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