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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Momento Político

Pirenópolis concilia turismo, tradição e sustentabilidade, diz prefeito Nivaldo Melo

Em entrevista ao Momento Político, do O HOJE, prefeito de Pirenópolis, em seu quarto mandato, destaca a gestão enxuta do município, a integração entre cultura, educação e turismo e a importância de preservar o patrimônio histórico e ambiental

Bruno Goulartpor Bruno Goulart em 12 de novembro de 2025
Pirenópolis concilia turismo, tradição e sustentabilidade, diz prefeito Nivaldo Melo
“O turismo é a grande indústria de Pirenópolis. [...] Quem compra uma casa no sítio histórico já tem paixão pela arquitetura e pela cidade. São guardiões da história, da cultura e da tradição”, afirma Nivaldo. Foto: Welder Borges/O HOJE

Bruno Goulart

Pirenópolis é uma joia goiana. Com suas ruas de pedra, casarões coloniais e cachoeiras, a cidade é um dos destinos turísticos mais procurados do Centro-Oeste. Localizada a apenas 120 quilômetros de Goiânia e 150 de Brasília, o município atrai visitantes de todo o mundo em busca de natureza, cultura e gastronomia. À frente da administração, o prefeito Nivaldo Melo (PSDB), em seu quarto mandato, afirma que a cidade conseguiu unir tradição e modernidade com uma estrutura de gestão “enxuta” com apenas cinco secretarias. 

Por lá, a Secretaria de Saúde trabalha em conjunto com o setor de Esportes, o que prioriza o bem-estar da população. “Às vezes, a pessoa não precisa de medicamento, mas de uma cesta básica ou de acolhimento”, explica o prefeito. A Secretaria de Educação atua alinhada à área cultural, enquanto a de Meio Ambiente concentra também as atribuições de obras, infraestrutura e agricultura. Já a Secretaria Escolástica é responsável pelo planejamento, gestão e economia do município.

Devido a importância do turismo, o município tem uma secretaria exclusiva para o setor. Nivaldo define a área como a grande “indústria de Pirenópolis”. “Tem uma cadeia de mais de 50 segmentos. Gera oportunidade para quem tem uma oficina mecânica, um supermercado, uma panificadora, uma borracharia. O turista pode se hospedar em um hotel de luxo, mas se furar o pneu, o borracheiro é essencial. Então, temos que oferecer um conjunto de serviços para bem atender”, afirma.

Ao comentar os desafios de administrar uma cidade tombada, o prefeito vê a preservação como aliada do desenvolvimento. “Quem compra uma casa no sítio histórico já tem paixão pela arquitetura e pela cidade. São guardiões da história, da cultura e da tradição”, ressalta.

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Apesar de o turismo ser a principal fonte de renda, o prefeito lembra que Pirenópolis também tem forte presença no agronegócio. “Temos áreas que produzem leite, soja e banana, especialmente na região da Serra do Misael e comunidades como Macaco, Forquilha e Taboca. Investimos na manutenção de estradas para garantir o escoamento da produção e a segurança dos estudantes da zona rural”, destaca.

Além de priorizar a infraestrutura rural, Nivaldo ressalta o compromisso ambiental da cidade. “Às vezes, precisamos remover uma árvore aqui e ali. Mas a determinação é clara: tirou uma, planta cem. Seja para reflorestar nascentes ou preservar o Cerrado, que é a caixa d’água da América do Sul”, afirma.

Prefeito de Pirenópólis comenta política

Pirenópolis concilia turismo, tradição e sustentabilidade, diz prefeito Nivaldo Melo
“Marconi é um líder nato. Está preparado para reassumir o comando do Estado”, diz prefeito. Foto: Welder Borges/O HOJE

Durante a entrevista, o prefeito também falou sobre política estadual e nacional. Fiel ao PSDB, reafirmou seu apoio ao ex-governador Marconi Perillo. “Marconi é um líder nato, com bagagem e serenidade. Está preparado para reassumir o comando do Estado. De Anhanguera a Goiânia, todas as cidades têm obras dele”, declara.

Nivaldo relembra, emocionado, um gesto do ex-governador que o marcou. “A primeira obra dele foi restaurar o Lar São Vicente de Paula, o asilo da cidade que estava abandonado. Esse gesto mostra o quanto ele é sensível”, conta.

Sobre o cenário político nacional, o prefeito defende equilíbrio e respeito institucional. “Eu vivi um período com Bolsonaro, e ele era o meu presidente. Hoje, Lula é o presidente, e também é o meu. O prefeito não pode ser contra o governador nem o presidente. O poder não pode brigar com o poder. As pessoas não querem mais briga política”, afirma.

Por fim, comenta as especulações sobre a sucessão presidencial em 2026. “Não acredito que o governador Tarcísio de Freitas vá deixar São Paulo para disputar a presidência. Dória, Alckmin e Serra tentaram e nenhum conseguiu. O paulista quer continuidade”, pontua. (Especial para O HOJE)

 

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