Duas mil armadilhas contra a dengue já foram montadas em Goiânia

Ao todo, são 11.250 armadilhas que devem matar as larvas do inseto antes que se desenvolvam e continuem a proliferar

Postado em: 25-04-2024 às 12h45
Por: João Victor Reynol de Andrade
Imagem Ilustrando a Notícia: Duas mil armadilhas contra a dengue já foram montadas em Goiânia
Locais da instalação das armadilhas foram escolhidas por locais com alta taxa de infecção e população do mosquito | Foto: Divulgação/SMS Goiânia

Mesmo com o fim do período chuvoso, isso não significa o fim dos cuidados da dengue, já que a doença e o mosquito vetor da dengue, Aedes aegypti ainda proliferam em alguns bairros goianienses. Com o objetivo de diminuir isso, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) iniciou a instalação de mais de 11 mil armadilhas contra a dengue com o objetivo de diminuir a população do mosquito e por consequência, do vírus também.

Ao todo, são 11.250 armadilhas de produção holandesa que devem matar as larvas do inseto antes que se desenvolvam e continuem a proliferar. Deste número, são 8 mil novos equipamentos comprados pela prefeitura e 3.250 armadilhas reaproveitadas de uma ação feita no ano de 2023. De acordo com Wellington Tristão, gerente de controle de animais sinantrópicos, já foram instalados cerca de 2 mil aparelhos em quatro bairros das quatro regiões de Goiânia.

“Começamos a instalar os aparelhos nesta segunda passada (22) e estamos com a meta de ter as 11.250 armadilhas prontas nos próximos quinze dias. Estamos com objetivo de montar: 5.610 no Jardim América, na Região Sul; 1200 no Residencial e Jardim Itaipú, Região Sudoeste; 1.200 Parque Tremendão, Região Noroeste; e 2.400 Jardim Guanabara, na Região Norte”, explica o gerente a equipe de reportagem do jornal O HOJE.

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Diz ainda que os locais foram escolhidos a partir de uma pesquisa que determina a incidência do mosquito, da doença e da população local de todos os bairros de Goiânia. Com essas informações coletadas, diz que a SMS consegue fazer um mapa de calor das regiões mais propensas à proliferação do mosquito e da doença.

Segundo Wellington, as armadilhas funcionam por atrair as fêmeas do mosquito com as larvas em uma área do equipamento que é contaminada com agentes larvicidas e fungicidas. “O mosquito da dengue não deposita os ovos de uma vez como alguns pensam. A fêmea deposita em vários locais diferentes. Os ovos eclodem com o mosquito já contaminado”, mas explica que esses materiais não fazem mal às pessoas.

As armadilhas permaneceram por um abi nos locais onde estão sendo instaladas. Os agentes comunitários de endemias seguem metodologia para que o bairro fique completamente coberto. “A partir do primeiro imóvel, as armadilhas são instaladas de dois em dois imóveis, ou de três em três, depende do tamanho do terreno. Caso seja uma quadra onde os lotes possuem mais de 500m², então são duas armadilhas a cada três imóveis”, diz Welington.

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