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domingo, 24 de novembro de 2024
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Câmara

Aprovado projeto de base de dados sobre violência contra a mulher

A proposta visa integrar as bases de dados dos três poderes com a finalidade de reunir, organizar, sistematizar e divulgar dados sobre condutas que causem morte, dano ou sofrimento às mulheres

Postado em 21 de março de 2018 por Márcio Souza
Aprovado projeto de base de dados sobre violência contra a mulher
A proposta visa integrar as bases de dados dos três poderes com a finalidade de reunir

A Câmara dos Deputados aprovou
nesta terça-feira (20) o projeto que cria a Política Nacional de Informações
Estatísticas Relacionadas à Violência contra a Mulher. A proposta visa integrar
as bases de dados dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário com a
finalidade de reunir, organizar, sistematizar e divulgar dados sobre condutas
que causem morte, dano ou sofrimento às mulheres.

Embora tenha sido originária do
Senado, a matéria foi alterada pelos deputados durante os debates na Comissão
de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e, por este motivo, precisa
ser analisada novamente pelos senadores. O objetivo do texto é fomentar a
transparência, o monitoramento e a avaliação de políticas de enfrentamento à
violência contra a mulher.

Na mesma sessão, o plenário
aprovou a obrigação de escolas de ensino fundamental e creches oferecerem
cursos de primeiros socorros a seus professores e funcionários. O projeto busca
evitar a demora no socorro oferecido a crianças em situações de emergência,
capacitando os servidores de instituições de ensino sobre as noções básicas de
primeiros socorros. Apresentada no início do mês passado, a proposta precisa
passar pela apreciação do Senado para que entre em vigor.

Regime de urgência

Os deputados aprovaram também
requerimentos para apreciação de projetos em regime de urgência, o que permite
tramitação mais célere das matérias. É o caso da proposta que aumenta o capital
estrangeiro na aviação civil, acabando com a atual limitação de 20% para
empresas internacionais atuarem em companhias brasileiras.

Atualmente, o Código Brasileiro
de Aeronáutica (Lei 7.565/86) limita em 20% a participação do capital
estrangeiro nas empresas aéreas nacionais. De autoria do Executivo, o chamado
PL 7425/17 transforma o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) em Agência
Brasileira de Promoção do Turismo, mantendo o nome de Embratur.

Na justificativa do texto, o governo
disse esperar que, “a partir da abertura do setor aéreo ao capital estrangeiro,
sejam incluídos o aumento da competição e a desconcentração do mercado
doméstico, aumento da quantidade de cidades e rotas atendidas pelo transporte
aéreo regular, redução do preço médio das passagens, aprimoramento de técnicas
gerenciais e incorporação de novas tecnologias no processo de gestão das
empresas, diversificação de serviços e produtos e uma melhor conectividade da
malha aérea doméstica com voos internacionais”.

A expectativa do presidente da
Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), era votar ainda na noite de hoje a
urgência do projeto que reduz a desoneração para dezenas de setores da
economia, mas o requerimento não foi apreciado devido à falta de acordo entre
os parlamentares.

 Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução 

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