O vice-governador de Goiás, Lincoln Tejota (União Brasil) recebeu o diploma de deputado estadual eleito, na manhã da última segunda-feira (19/12) em solenidade realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Na ocasião, foram diplomados deputados estaduais, federais, senador, governador e vice-governador eleitos. Apesar do governador goiano, Ronaldo Caiado (União Brasi), ter sido reeleito para novos quatro anos de mandato, Lincoln, no entanto, não o acompanhará no próximo governo, voltando à sua antiga Casa, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). 

O vice-governador continuará no cargo até o dia 31 de janeiro. Depois, assumirá o terceiro mandato de deputado estadual. “Tenho orgulho e satisfação de ter colaborado muito, liderando uma vice-governadoria mediadora da gestão”, afirmou, lembrando que o mandato foi marcado por uma prova duríssima: a pandemia de Covid-19. 

Na interpretação do vice-governador, naquele momento, a experiência parlamentar prévia de dois mandatos o ajudou no diagnóstico e na detecção dos gargalos, sobreposição de funções e programas, localização de recursos e assertividade de leis. “Agora, retorno à Assembleia com essa experiência de gestão. Sem dúvida, as duas se somam para melhor servir a população do nosso estado, que anseia pelos resultados desse trabalho”, disse.

Recuperando-se de uma cirurgia cardíaca, o governador Ronaldo Caiado participou da posse por meio de videoconferência, acompanhado pela médica Ludhmila Hajjar, pela primeira-dama, Gracinha Caiado, e pelas filhas. A cerimônia foi realizada no auditório do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO). Lincoln estava acompanhado da esposa, a diretora legislativa da Câmara Municipal de Goiânia, Gabriela Machado Tejota, da mãe, a ex-deputada Betinha Tejota, do pai, o conselheiro do TCE-GO, Sebastião Tejota, e do irmão, o advogado Yuri Tejota.

Em entrevista, o presidente do TRE-GO, desembargador Itaney Campos, lembrou que a diplomação dos eleitos é a última data do calendário do processo eleitoral. “Isso comprova que o processo fluiu e chegou ao seu ponto máximo, que é justamente a consagração da vontade dos eleitores através da outorga do diploma aos candidatos escolhidos”, ressaltou o desembargador. Ele acrescentou que a Justiça Eleitoral deu prioridade ao julgamento das prestações de contas dos eleitos, devido à exiguidade do prazo. Para ele, apesar dos ataques ao processo eleitoral, a população confiou e foi às urnas.