Trump retira EUA da OMS e organização lamenta decisão
Presidente americano afirmou que o principal problema da OMS seria o fato de a contribuição americana ser muito superior ao que pagam os chineses
Nesta segunda-feira (20/1), logo após tomar posse, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto retirando o país da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Trump justificou a medida afirmando que os EUA pagam injustamente mais do que a China ao organismo internacional e acusou a instituição de má gestão e influência chinesa, repetindo críticas feitas durante seu primeiro mandato, especialmente em relação à pandemia de Covid-19.
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Em uma de suas alegações, afirmou que o principal problema da OMS seria o fato de a contribuição americana ser muito superior ao que pagam os chineses. Hoje, ela seria de US$ 500 milhões, contra menos de US$ 100 milhões de Pequim. “Vocês acham isso justo?”, questionou
A OMS, principal beneficiária de doações dos EUA, lamentou o anúncio. Em nota, destacou que os Estados Unidos são um dos membros fundadores e relembraram a longa história de cooperação, que resultou em marcos como a erradicação da varíola e o avanço contra a poliomielite.
“Por mais de sete décadas, a OMS e os EUA salvaram inúmeras vidas e protegeram populações de ameaças à saúde”, afirmou a organização, acrescentando que espera que o país reconsidere a decisão “em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo.”