Paço vai monitorar outras áreas

A Prefeitura de Goiânia realiza trabalho de combate aos ratos na Praça do Trabalhador, no centro. O serviço obedece a um cronograma

Postado em: 15-05-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A Prefeitura de Goiânia realiza trabalho de combate aos ratos na Praça do Trabalhador, no centro. O serviço obedece a um cronograma de 45 dias com ações semanais de desratização, identificando os focos da infestação e removendo a praga urbana do local. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e a Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) têm juntado esforços para eliminação dos animais.

Em entrevista a reportagem do O Hoje, Robson Azevedo, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretária Municipal de Saúde (SMS) ressaltou que o objetivo da ação é diminuir a população de ratos com o processo de desratização. Essa é a primeira etapa do processo e consiste em colocar veneno na área infestada pelos animais.

“A primeira tarefa que fizemos foi realizar uma intensa limpeza no local para que não houvesse o acúmulo de lixos, posteriormente, aplicamos o veneno de contato com uma substância que não oferece riscos à saúde humana e nem ao ambiente. Essa etapa da desratização irá durar aproximadamente 45 dias, após isso, entraremos com a segunda etapa, que consiste na retirada de todos os barrancos, onde está localizada a colônia dos roedores”, salienta o superintendente.

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Os ratos são responsáveis pela transmissão de doenças que podem causar a morte, como a leptospirose, por exemplo. A enfermidade é causada por uma bactéria presente na urina dos roedores. “O trânsito de pessoas pela região é alto e muitas podem ficar expostas aos perigos, por isso a intervenção é necessária”, destaca Robson Azevedo.

No local, é realizada a Feira Hippie, que atrai muitos frequentadores e comerciantes. As pessoas também foram orientadas a não acumularem sacos de lixo e restos de alimentos no ambiente para evitar que os animais tenham o que comer e onde se abrigar. Para efetivar os resultados do trabalho, as empresas localizadas nas proximidades do local devem realizar medidas de controle em suas áreas e os feirantes destinar adequadamente os resíduos produzidos pelos eventos realizados.

O comerciante Emanoel Oliveira, 47 anos, relata que monta a sua banca de roupas próxima ao local e que o problema se agravou este ano. O vendedor ressalta seu medo em levar suas filhas para ajuda-lo e elas acabarem contaminadas por algum tipo de doença. “Se os próprios comerciantes descartassem de forma adequada seus materiais e resto de alimentos, o problema não estaria tão grave, os ratos fizeram moradia aqui devido ao local estar sempre muito sujo, agora, apenas aplicando veneno mesmo para resolver o problema”, destacou.

Ainda de acordo com Robson Azevedo, após a conclusão das ações será realizado um cadastramento dos feirantes para um processo educativo na região, mostrando para os comerciantes e consumidores que evitar o acúmulo de lixos é essencial no combate aos animas, e que as ações visam o bem da saúde da população. (Caio Marx) 

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