Cinco são denunciados por morte de policial penal e sua esposa em Aparecida de Goiânia

Um deles ordenou, de dentro do presídio, que seus comparsas matassem o primeiro policial penal que saísse do complexo prisional.

Postado em: 30-08-2021 às 16h42
Por: Alice Orth
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Um deles ordenou, de dentro do presídio, que seus comparsas matassem o primeiro policial penal que saísse do complexo prisional. | Foto: Reprodução

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou cinco pessoas pela morte do policial penal Elias de Sousa Silva e sua esposa, Ana Paula Silva Dutra, em Aparecida de Goiânia. O integrante de organização criminosa Bruno da Conceição Pinheiro e seus comparsas Paulo Henrique da Silva Vieira, Ronan Lima Martins, Walison Ferreira Berto e Alex de Souza Rodrigues responderão por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa, com pena agravada em razão do uso de arma de fogo.

Segundo relato do promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, Bruno ordenou, de dentro do presídio, que seus quatro comparsas matassem o primeiro policial penal que saísse do complexo prisional em certa data. O motivo seria retaliação pela perda de privilégios. Bruno entregou dinheiro para Paulo Henrique, para que ele pudesse comprar um carro para ser usado no crime.

Na manhã de 18 de fevereiro deste ano, o policial penal Elias de Sousa saiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e encontrou a mulher, que foi buscá-lo na saída do serviço. Na rua, os acusados emparelharam os carros quando estava na Rua 3 do Setor Chácaras São Pedro, e atiraram várias vezes, acertando as vítimas e fugindo em seguida. Os dois morreram no local, e os autores atearam fogo no carro usado na fuga.

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“Analisando os fatos, vê-se que a gravidade dos crimes praticados pelos cinco homens causou grande embaraço à ordem pública, pois são homicídios qualificados, ou seja, crimes hediondos. Ficou demonstrado pela conduta deles que são pessoas extremamente intolerantes e perigosas. Assim, sua liberdade coloca em risco a paz e a segurança social”, escreveu. Ele pediu a prisão preventiva dos réus.

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