Jovem fica com nariz sangrando após teste rápido para Covid-19 em Cais de Goiânia

Segundo a paciente, a enfermeira se irritou com um atraso de 10 minutos e enfiou o swab (cotonete) com brutalidade

Postado em: 04-03-2022 às 16h58
Por: Augusto Sobrinho
Imagem Ilustrando a Notícia: Jovem fica com nariz sangrando após teste rápido para Covid-19 em Cais de Goiânia
Segundo a paciente, a enfermeira se irritou com um atraso de 10 minutos e enfiou o swab (cotonete) com brutalidade | Foto: Arquivo Pessoal

Uma jovem denunciou a agressão de uma enfermeira durante Teste Rápido de Antígeno para Covid-19, na manhã desta sexta-feira (04/03), no Centro de Saúde da Família (CSF) do Setor Leste Universitário. Segundo a paciente, a enfermeira se irritou com um atraso de 10 minutos e enfiou o swab nasal (cotonete) com brutalidade, o que fez com que o nariz começasse a sangrar logo após o procedimento.

“Eu passei pela médica, que disse que achava que seria Covid-19 e deu a solicitação de exame para fazer o teste. Na manhã seguinte, eu cheguei no posto 10 minutos após encerrarem a coleta. A enfermeira me tratou super mal, pegou o papel com muita ignorância e nos mandou sentar. Na hora da coleta, ela pediu para eu abaixar a cabeça e enfiou o coletor com muita força”, contou.

Ela conta que já fez o teste outras vezes e que não havia se machucado. Como protocolo de coleta, a enfermeira avisou que poderia doer, mas a paciente não imaginava que seria necessário pedir para a servidora parar com o exame. “Meu amigo perguntou o que tinha acontecido, mas ela não quis dizer. Ele disse que foi por causa do mau humor dela, mas ela respondeu que ele nunca tinha visto ela de mau humor”, afirmou.

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Após o ocorrido, a jovem ainda solicitou algo para ajudar a limpar o nariz, que estava sangrando, mas não foi atendida. “Eu lavei meu nariz, mas não estava parando de sangrar, então, tive que tampar com meu blusão para ir embora”, relata. A paciente afirma que deve abrir um Boletim de Ocorrência (BO) contra a enfermeira, pois acredita que ela não tenha responsabilidade e competência para atuar na saúde.

Por fim, a jovem alega ter sido vítima de racismo, pois percebeu o tratamento diferente da enfermeira com outros funcionários da CSF. “Quando uma amiga dela chegou ela foi outra pessoa, só comigo, que precisava de atendimento e cheguei 10 minutos atrasada, ela não podia atender e me trata dessa forma”, finaliza a paciente. Confira as fotos:

O jornal O Hoje tentou contato com o CSF do Setor Leste Universitário através do telefone (62) 3565-4824 para pedir um posicionamento da unidade, mas não obteve sucesso. Também foi enviado e-mail para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que afirmou lamentar o ocorrido e informa que vai apurar o caso.

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