UEG discute ampliar extensão universitária, conforme Plano de Educação

O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que até 2024 10% da carga horária dos cursos de graduação das instituições nacionais sejam dedicadas a ações de extensão

Postado em: 11-12-2017 às 15h15
Por: Márcio Souza
Imagem Ilustrando a Notícia: UEG discute ampliar extensão universitária, conforme Plano de Educação
O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que até 2024 10% da carga horária dos cursos de graduação das instituições nacionais sejam dedicadas a ações de extensão

A Pró-Reitoria de Extensão,
Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Estadual de Goiás (PrE|UEG)
realizou o I Seminário de Avaliação, Curricularização e Creditação da Extensão
Universitária, cujo o objetivo foi discutir a curricularização da extensão nos
cursos de graduação do país.

O Plano Nacional de Educação
(PNE) prevê que até 2024 10% da carga horária dos cursos de graduação das
instituições nacionais sejam dedicadas a ações de extensão. Algo visto pelos
participantes do evento como primordial para o fortalecimento da área.

Continua após a publicidade

O pró-reitor de Extensão, Cultura
e Assuntos Estudantis, professor Marcos Torres, que no evento estava como
reitor em exercício, salientou que o debate sobre o papel da extensão no âmbito
acadêmico é fundamental para a definição do perfil da universidade que se
almeja. “Cada vez mais eu estou convencido que esta é uma questão central. Há
algum tempo, a sociedade tem chamado a universidade para assumir um novo papel,
mais aberto e dialógico no processo de desenvolvimento social”, afirmou.

Avaliação

A curricularização da extensão
tem sido vista como uma importante ferramenta para o fortalecimento e ampliação
da formação acadêmica. Entre os presentes no Seminário foi consenso que a
prática extensionista possibilita aos estudantes novos horizontes de atuação.

“Esse processo vai, de fato,
maximizar a atuação do tripé: ensino, pesquisa e extensão. Possibilitando o
desenvolvimento de atividades que envolvam esses três eixos. É um ganho para o
estudante, para a instituição e para a sociedade”, observa a professora
Suelaynne Lima da Paz, coordenadora do evento e Núcleo de Educação Básica da
PrE.

Uma das questões apontadas como
primordiais para o êxito do processo é o refinamento das ferramentas de
avaliação, algo que vem sendo trabalhado nacionalmente nas diversas esferas de
discussão nacionais, como no Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições
de Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex), por exemplo.

Repensar a Universidade

O processo de curricularização
leva, segundo a opinião dos envolvidos com a extensão universitária, as
instituições a repensarem a cultura acadêmica e as suas práticas. Como pontuado
pelo professor Marcos Torres, o momento é de reforçar o compromisso social das
ações de extensão. “É preciso dizer que a extensão
mantém seu compromisso de inclusão e de olhar sensível para uma sociedade mais
progressista”, diz.

Além das palestras, o seminário
também teve grupos de discussão, exposição de banners e apresentações culturais
de atividades desenvolvidas no centro Cultural UEG e do coral Instituto
Tecnológico de Goiás (Itego). 

Foto: Divulgação

Veja Também