Polícia Civil prende suspeitos de cometer extorsão ao se passarem por delegado, nesta quarta-feira

A operação já realizou até o momento 7 prisões

Postado em: 15-02-2023 às 17h08
Por: Ana Júlia da Cruz Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Polícia Civil prende suspeitos de cometer extorsão ao se passarem por delegado, nesta quarta-feira
A operação já realizou até o momento 7 prisões | Foto: Reprodução/PCGO

Na manhã desta quarta-feira (15), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) realizou a segunda parte da Operação Delegado Fake. Desta vez, foram expedidos cinco mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão pela 15ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia (DDP). Durante a operação, foram realizadas três prisões e os quatro mandados de busca. A polícia segue procurando os dois foragidos. As investigações apontam crime de extorsão, organização criminosa e lavagem de capitais.

Segundo a PCGO, as investigações começaram, após um delegado ser informado que havia um homem sendo vítima de extorsão, no Pará, e que o autor utilizava o nome deste delegado para praticar o crime. Conforme apurado pela polícia, os suspeitos utilizavam a foto de um outro delegado da PCGO, nas conversas de WhatsApp. Os investigados pelo crime ameaçaram a vítima, dizendo que ela estaria sendo investigada por pedofilia e, se não passasse a quantia de dinheiro exigida, seria presa e teria sua imagem divulgada.

Durante a primeira fase desta operação, outras 4 prisões foram feitas e, no momento, os presos declararam que havia outros envolvidos. Nesta segunda parte da operação, atuaram os policiais civis da 12ª, 18ª e 21ª DDP’s, com apoio da 1ª Delegacia Regional de Polícia (DRP).

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Entenda mais o caso

De acordo com as investigações, coordenadas pela delegada Renata Vieira, o grupo criminoso se aproximava das vítimas por meio de redes sociais, se passando por jovens mulheres e enviando fotos íntimas. Depois que a vítima interagia no bate-papo, os homens faziam contato como se fossem um delegado e alegavam que estavam investigando um caso de pedofilia.

A PCGO comunicou que a organização criminosa fez inúmeras vítimas no Pará e em outros estados do país. Nesta primeira ação da polícia sobre o caso, ainda em novembro de 2021, o líder da organização chegou a ser preso, porém foi solto mediante a utilização de tornozeleira eletrônica.

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