Acusados de matar advogados em Goiânia passam por júri popular
São julgados os réus Nei Castelli, Hélica Ribeiro Gomes e Cosme Lompa Tavares
Por: Ícaro Gonçalves
Os acusados de matar os advogados Marcus Aprigio Chaves e Frank Alessandro Carvalhães de Assis dentro de um escritório em Goiânia, em outubro de 2020, passam por júri popular nesta terça-feira (30/5).
Presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, a sessão ocorre no auditório do Fórum Cível da comarca de Goiânia. São julgados os réus Nei Castelli, Hélica Ribeiro Gomes e Cosme Lompa Tavares.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) é representado pelo promotor de Justiça Geibson Cândido Martins Rezende e Spiridon Nicofotis Anyfantis na sessão.
Conforme acusado pelo Ministério Público, o crime teria sido encomendado por Nei Castelli, em razão de as vítimas terem alcançado êxito em uma ação de reintegração de posse proposta contra a família de Castelli, na qual coube a ele pagar aos advogados, a título de honorários, o valor de R$ 4,6 milhões.
Apurou-se que, inconformado com a condenação e por interesses patrimoniais, Castelli decidiu matar os advogados como forma de retaliação.
O MPGO sustenta a acusação contra o fazendeiro Nei Castelli, apontado como mandante dos crimes; Hélica Ribeiro Gomes, namorada de Pedro Henrique Martins Soares, executor dos homicídios; e Cosme Lompa Tavares, intermediário entre Nei e Pedro Henrique, que já foi julgado.