Greve de administrativos afeta 30% das escolas e CMEIs de Goiânia
Aulas ministradas pelos professores continuam normalmente
Por: Rondineli Alves de Brito
Nesta terça-feira (2/10), os servidores administrativos da Rede Municipal de Educação de Goiânia, iniciaram uma greve em busca de melhores condições de trabalho. Essa paralisação do administrativo afeta o atendimento total ou parcial de escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).
Do total de aproximadamente 400 escolas e CMEIs, pelo menos 116 funcionam com atendimento parcial ou comprometido. Com a greve sendo deflagrada por servidores administrativos, as aulas ministradas pelos professores continuam normalmente, porém em risco por falta de serviços básicos como limpeza, fornecimento de alimentação e até atendimento na secretaria que deixa de funcionar em decorrência da greve.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), os servidores administrativos visam através dessa greve ter suas demandas atendidas como: reajuste no pagamento da data-base, auxílio-locomoção e reestruturação do plano de carreira para a categoria.
Antes da greve ser iniciada, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) disse não acreditar que uma greve pudesse acontecer. “Acredito que não vai ter greve. O administrativo sabe da responsabilidade e o processo tem sido realizado com todos os servidores da prefeitura”, comentou Rogério no mesmo dia que a paralisação foi deflagrada.
A Prefeitura de Goiânia segue até o momento em dialogo com os servidores administrativos. O executivo municipal afirma que as negociações continuam e atribuem ao Governo Federal com a “queda dos repasses” os motivos pelos quais não houve mudança nos benefícios dos servidores.
