Goiânia recebe 1° Congresso de Saúde Mental e Longevidade

O objetivo do encontro promovido pelo Instituto Vida, é abordar a importância dos cuidados com a saúde mental em todos os estágios da vida

Postado em: 14-11-2023 às 12h00
Por: Ronilma Pinheiro
Imagem Ilustrando a Notícia: Goiânia recebe 1° Congresso de Saúde Mental e Longevidade
A ideia de abranger o tema surgiu a partir da necessidade dos profissionais de chamar atenção para os problemas mentais | Foto: Divulgação

Falar sobre saúde mental, tem se tornado a cada ano, uma demanda importante. Em 2022 a Organização Mundial da Saúde destacou a necessidade urgente de transformar a saúde mental em atenção,  com a divulgação do “Relatório Mundial sobre Saúde Mental: Transformar a Saúde para Todos”.

Nesse sentido, o Instituto Vida, realiza neste sábado, dia 18 de novembro, o 1° Congresso de Saúde Mental e Longevidade, em Goiânia. O objetivo do encontro é abordar a importância dos cuidados com a saúde mental em todos os estágios da vida, como a infância, adolescência, vida adulta e na terceira idade, segundo informou a psicóloga e psicanalista Aurelia Caetano, palestrante e organizadora do evento.

A ideia de abranger o tema de forma geral, surgiu a partir da necessidade dos profissionais de pontuar todas as idades e chamar atenção para o fato dos problemas mentais cada vez mais afetarem jovens e adolescentes. “ A gente fala muito da saúde mental na vida dos adultos em relação à depressão e aos transtornos de ansiedade, mas a gente esquece um pouco de pontuar essas outras questões”, afirma. Daí surge o tema “Longevidade”, pela necessidade de abarcar todas as fases da vida.

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Dentre os palestrantes que irão se apresentar no evento, estão: psicólogos,  psiquiatras, odontólogos, fisioterapeutas, dermatologistas, cirurgiões plásticos, neurocientistas e médicos ginecologistas.

Ao todo, serão 10 horas de evento, que inicia às 7h30 da manhã e segue até às 18h30 da tarde. A programação segue um cronograma bem detalhado. Na abertura, a profissional em psicologia e psicanálise Aurelia Caetano deve apresentar o termo “longevidade” para o público, a fim de situá-lo sobre as próximas abordagens que irão ocorrer durante o evento. Em seguida, as palestras serão iniciadas. “A primeira mesa será sobre a importância de cuidar da saúde mental com a psiquiatra Jordana Verano. Depois teremos uma mesa sobre infância para falar sobre a construção social, cognitiva e emocional da criança”, detalha. Na mesa do adolescente, temas sobre a transformação do corpo e da mente serão abordados.

Para falar sobre os estágios da vida adulta, serão disponibilizadas três mesas, uma vez que esta é a fase da vida em que se passa a maior parte do tempo. “Normalmente a gente fica de 40 a 50 anos no estágio adulto”, destaca. Em seguida vem a  mesa dos idosos.

A organizadora pontua ainda que é importante que toda a comunidade participe do congresso. Ela destaca ainda que o evento não se restringe à comunidade científica, mas é para todas as pessoas que têm interesse na temática da saúde mental. “Inclusive a maneira que vai ser abordado não vai ser uma abordagem científica, vai ser uma abordagem para toda a população participar”, afirma.

O evento será realizado no Hotel San Marino, em Goiânia. As inscrições custam  R$ 150 e podem ser feitas no site do Sympla.

Manter a saúde mental é importante, uma vez que isso influencia diretamente na qualidade de vida e no bem-estar das pessoas. Além disso, é um componente essencial para o ser humano que permite apreciar a vida, enfrentar desafios e estresses de forma mais eficiente, segundo a especialista em psicologia Sandra Maria.

“Cuidar dela contribui para o bem-estar geral, relacionamentos saudáveis e desempenho nas atividades diárias, favorece nossa qualidade de vida e representa o amor por si próprio, pois tem relação com a auto estima”, explica a psicóloga. Dessa forma, segundo a especialista, é importante prevenir o surgimento ou agravamento de transtornos psicológicos.

A psicóloga Virginia Suassuna acrescenta também que a saúde mental deve ser pensada antes por que ela é vivida diariamente, segundo Virgínia. “Sem ela estamos condenados a uma série de sintomas psicossomáticos que a medicina não tem dado conta de sanar. Ela é nossa roupagem emocional e é ela que chega antes do nosso corpo físico”, pontua Suassuna.

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