Goiás não vai aderir à greve nos Correios, que já atinge quatros estados
Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Goiás acusa manifestação de política com o intuito de derrubar o presidente
Por: Daisy Rodrigues
Os funcionários dos Correios em São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão podem entrar em greve por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira (23). O anúncio é da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios. A paralisação pode ocorrer na véspera da Black Friday, sexta-feira (24), e o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Goiás (Sintect-GO) informa que não irão aderir à greve.
A manifestação visa mudanças no acordo coletivo assinado com a estatal. Isso porque segundo a Federação, a categoria foi prejudicada em 26 pontos do documento. Entre eles, a não incorporação de R$ 250 ao salário base. Outra demanda seria um novo concurso público e melhorias nos planos de saúde.
Os sindicados filiados à federação devem confirmar as paralisações nesta quarta-feira (22) e quinta-feira (23).
O secretário de Comunicação e Imprensa do Sintect-GO, Ueber Barboza, afirmou em entrevista ao Mais Goiás, que os trabalhadores em Goiás não irão aderir e, segundo ele, a paralisação é política e visa desgastar a imagem dos Correios no período de Black Friday e derrubar o presidente da entidade, Fabiano Silva.
Segundo Ueber, em relação ao concurso, “não tem solução. Vai ter ponto cortado e manchar a empresa no período da Black Friday”. Segundo ele, o governo não teria como acatar a demanda de forma imediata. Além disso, ainda ressaltou que já estava acordado que as questões pendentes do acordo coletivo seriam resolvidas em uma mesa de negociação.
