Identificadas 20 áreas de risco de alagamentos em Goiânia

O objetivo do trabalho de identificação de áreas de risco pela Defesa Civil é evitar acidentes decorrentes do acúmulo de água ou desabamentos

Postado em: 29-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O objetivo do trabalho de identificação de áreas de risco pela Defesa Civil é evitar acidentes decorrentes do acúmulo de água ou desabamentos

Muitas áreas já foram visitadas para diagnóstico e outras serão monitoradas

Raunner Vinícius Soares*

A Defesa Civil de Goiânia identificou 20 áreas de risco de alagamentos e desabamentos na Capital. Os locais despertam uma maior preocupação do órgão por que são margeados por córregos como Ribeirão, Anicuns e o Meia-Ponte. Os trabalhos vêm sendo feitos pela quantidade de chuvas que vem caindo nos últimos dias em Goiânia.

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De acordo com o Francisco do Carmo Vieira, coordenador da Defesa Civil de Goiânia, diz que as equipes estão visando áreas de risco para monitorar locais como baixadas, ribanceiras e córregos. “Essas áreas margeadas por córregos têm uma maior tendência a sofrer alagamentos e inundações”, explica o coordenador.

O objetivo do trabalho de identificação de áreas de risco é evitar acidentes decorrentes do acúmulo de água ou desabamentos. “Existem áreas que são propensas a deslizamentos e a identificação é fundamental para a defesa do cidadão”, afirma Francisco do Carmo Vieira.

Segundo o coordenador, muitas áreas já foram visitadas para diagnóstico e outras serão monitoradas. “Entre as áreas de risco: estão Vila São José, o Setor Gentil Meirelles, a Vila Santa Helena, a Vila Fernandes e continuamos alertando a população sobre os riscos em locais de alagamento em Goiânia, lembrando que em toda a cidade são 20 pontos críticos”, ressalta Francisco Vieira. 

De acordo com o relatório de atividades da Defesa Civil referente ao mês de fevereiro, o órgão atendeu a 55 ocorrências e chegou a interditar um imóvel que apresentava risco de desmoronamento. 

Em caso de desmoronamento, alagamento e inundação, Francisco do Carmo Vieira, pede à população que ligue para o telefone 153, caso haja alguma situação de risco em função das chuvas. A Defesa Civil estadual, telefone 199, e o Corpo de Bombeiros, telefone 193, também podem ser acionados. 

Reforço à Defesa Civil

Em maio deste ano foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) uma matéria do Executivo que cria a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compedec). O objetivo do projeto é atender política nacional instituída em 2012 e visa ações de operacionalização, controle e fiscalização de atividades que podem oferecer risco de desastre ou afetar o bem-estar público.

A Coordenadoria atua em conjunto com a Agência da Guarda Civil e tem servidores à disposição, sendo agentes, técnicos (engenheiros, arquitetos, geólogos, meteorologistas e outros, além de voluntários não remunerados. A matéria criou cargos e funções gratificadas para tal.

O Compedec indica à Prefeitura estado de emergência, calamidade pública, além de vistoriar edificações e áreas e promover intervenção preventiva e evacuação da população sob risco. O novo órgão terá poder de polícia, segundo o texto enviado, para promover desocupação, interdição, demolição de imóveis que forem analisados como potenciais causadores de desastres.

A aprovação do projeto permite que o Município receba recursos da União para o cumprimento das exigências e ações da coordenadoria que substituirá a atual Comdec (Comissão Municipal de Defesa Civil) que foi criada em 1998. (Raunner Vinícius Soares é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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