Policial encontrado morto devorado pelos próprios cães, havia sido condenado por homicídio 

Clédio foi sentenciado há quase duas décadas por ser apontado como o mandante pelo assassinato do também soldado da Polícia Militar, Rodrigo Pereira de Siqueira

Postado em: 24-04-2024 às 14h37
Por: Redação
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Clédio foi sentenciado há quase duas décadas por ser apontado como o mandante pelo assassinato do também soldado da Polícia Militar, Rodrigo Pereira de Siqueira I Foto: Reprodução

Clédio Vilela Cardoso, um policial militar de 50 anos na reserva, foi encontrado morto após ser devorado pelos próprios cachorros. O policial, que morava sozinho em sua fazenda, situada em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal, foi visto pela última vez em 8 de abril deste ano. O falecimento do policial militar gerou grande repercussão nas redes sociais nesta semana, porém o homem já tinha sido notícia em manchetes anos atrás. Isso porque ele foi condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato de outro policial militar.

Clédio foi sentenciado há quase duas décadas por ser apontado como o mandante pelo assassinato do também soldado da Polícia Militar, Rodrigo Pereira de Siqueira,  que ocorreu em julho de 2009. Na ocasião  Clédio havia contratado Clésio Eliandro de Assis, um executor, uma vez que suspeitava que Rodrigo estivesse ciente de sua ligação com uma organização criminosa especializada em roubos e desmanche de veículos.

O executor Clésio Eliandro de Assis,  que havia sido condenado há 17 anos de prisão, foi morto anos após a condenação, no dia 14 de janeiro de 2020, na porta da cadeia pública de Corumbá de Goiás, município que fica a 50 km de Anápolis. Ele estava cumprindo pena em regime semiaberto, o homem recebeu cerca de cinco disparos vindos de uma pistola calibre 38 e morreu ainda no local. 

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Uma testemunha que presenciou a cena relatou às autoridades que os suspeitos estavam encapuzados e deixaram o local em um VW Gol preto logo após cometerem o crime. 

Morte de Clébio 

Os amigos de Clébio, preocupados com sua ausência nas últimas duas semanas, especialmente por não comparecer aos habituais cultos dominicais, foram até sua propriedade. Lá, eles encontraram o corpo de Clédio já em estado de ossada ao lado de uma mesa com anotações e a chave do carro. O delegado Tibério Martins suspeita que Clédio possa ter sofrido um mal súbito e caído, momento em que os cachorros, sem comida por semanas, acabaram por devorar parte de seu corpo.

Não há indícios de roubo ou violência externa, e a investigação inicial aponta para um possível mal súbito como causa da morte. A perícia ainda vai analisar a ossada para confirmar a ausência de marcas de violência e estabelecer a causa exata da morte.

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