Organização criminosa é condenada pelo MP-GO por vários crimes em Água Fria de Goiás

Os investigados eram envolvidos em fraudes praticados na administração municipal de Água Fria - Foto: Divulgação

Postado em: 12-03-2020 às 15h15
Por: Redação
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Os investigados eram envolvidos em fraudes praticados na administração municipal de Água Fria - Foto: Divulgação

Igor Afonso

A 2ª Vara Criminal da comarca de Planaltina condenou os
envolvidos em fraudes praticadas na administração municipal de Água Fria.
Segundo as investigações, os denunciados burlavam o sistema de controle da
prefeitura com utilização de documentos falsos.

Com essa utilização de documentos falsos, os criminosos
garantiam a apropriação dos recursos públicos em um esquema desmontado pela
operação Cheque-Mate, deflagrada em fevereiro de 2018.

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Conforme decisão do juiz Carlos Arthur Ost Alencar, o
ex-prefeito de Água Fria João de Deus Silva Carvalho; o ex-secretário de
Finanças Roberto Márcio Morais de Castro, o também ex-secretário de Finanças
Leonardo André Amorim Machado Gomes e o ex-secretário de Comunicação Antônio
Carlos Vieira foram condenados por crimes diversos, tais como o de associação
criminosa, o de responsabilidade, apropriação de bens ou rendas públicas ou seu
desvio em proveito próprio ou alheio e de falsidade ideológica e de documentos.

As investigações do Ministério Público de Goiás (MP-GO),
tiveram início em 2015, onde fori apurado que a Secretaria de Finanças do
município estava sendo utilizada pelos ex-secretários da pasta para fraudar a
emissão de cheques em nome um suposto servidor da prefeitura.

Para legitimar a ação, os investigados forjaram contratos de
prestação de serviços  e emitiam cheques
com base nos valores dos contratos, utilizando assim, um servidor da prefeitura
como “laranja”.

Além das fraudes na emissão dos contratos, vários cheques
foram adulterados antes de serem enviados ao MP-GO, durante as investigações,
para legitimar a ação da quadrilha e justificar os valores pagos ao servidor.
Todas as ações ocorriam, com a assinatura e ciência do ex-prefeito.

Os investigados receberam penas que variaram de 3 a 10 anos
de prisão, com aplicação de multas e serviços prestados à comunidade.

 

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