Jovem que arrotava o tempo todo descobre câncer avançado, nos EUA

A enfermeira americana Bailey McBreen, de 24 anos, se surpreendeu ao saber que seus arrotos frequentes poderiam ser o sinal de que estava com câncer de intestino.

Postado em: 03-05-2023 às 14h51
Por: Julia Kuramoto
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Foto: Reprodução/Redes Sociais

A enfermeira americana Bailey McBreen, de 24 anos, se surpreendeu ao saber que seus arrotos frequentes poderiam ser o sinal de que estava com câncer de intestino. A jovem começou a arrotar até dez vezes por dia, em 2021, algo que não era costume antes.

“O primeiro sinal de que algo estava errado – embora eu não soubesse na época – foi quando comecei a arrotar excessivamente. Eu arrotava de cinco a dez vezes por dia. Isso não era normal para mim”, disse Bailey, ao NeedToKnow.

Desse modo, a enfermeira relatou que apenas deu atenção ao problema quando outros sintomas incomuns surgiram, como cólicas estomacais excruciantes e refluxo. Entretanto, inicialmente, os médicos atribuíram à ansiedade.

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Em janeiro de 2023, Bailey queixou-se de falta de apetite e constipação. Sendo assim, ela começou a suspeitar de alguma obstrução no intestino. Uma tomografia computadorizada confirmou que a jovem tinha um tumor na parte mais alta do cólon transverso, localizada abaixo dos demais órgãos da cavidade abdominal.

“Nunca pensei que os sintomas vagos que eu tinha eram, na verdade, câncer de cólon em estágio três. Senti como se estivesse sentada no canto da sala vendo a mim mesma ser diagnosticada. Estava em completo estado de choque”, lembrou.

Ademais, a jovem acrescentou: “Lembro que a primeira coisa que consegui dizer foi: ‘Não estou pronta para morrer’. Tudo o que pude fazer naquele momento foi chorar e lamentar a vida que costumava ter e me preparar mentalmente para o que está por vir”

Câncer de intestino

O câncer de cólon e reto ou colorretal – como também é conhecido o câncer de intestino – é um dos tipos mais frequentes no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer. Sendo assim, a doença abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamáda cólon, no reto, e ânus.

Além disso, pode causar obstruções no trato digestivo, levando ao excesso de gases.

A doença tem tratamento e as chances de cura são altas quando identificado no estágio inicial. Após receber o diagnóstico correto, em janeiro, a enfermeira foi submetida a uma cirurgia de emergência e começou sessões de quimioterapia no mês seguinte.

O tratamento deve continuar até o final de agosto deste ano.

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