Conheça a intensa vida amorosa de J.F.K.

Entre os diversos boatos, John F. Kennedy coleciona uma mega lista de possíveis amantes que vão de Marilyn Monroe até Audrey Hepburn

Postado em: 21-11-2023 às 18h20
Por: Cecília Epifânio
Imagem Ilustrando a Notícia: Conheça a intensa vida amorosa de J.F.K.
Conheça a intensa vida amorosa de J.F.K. | Foto: Wikimedia Commons

“Todos os Kennedy são assim.” Quem disse isso foi Jacqueline Lee Bouvier Kennedy Onassis sobre as traições de seus ex-marido, John Fitzgerald Kennedy, como foram relatados por Bill O’Reilly e Martin Dugard no livro ‘Os Últimos Dias de John F. Kennedy‘.

As traições de J.F.K. são famosas em todo o mundo e divulgados há décadas. O 35º presidente dos Estados Unidos foi conhecido por sua popularidade e por seu apetite sexual insaciável. Se debate muito, até hoje, se Marilyn Monroe e Kennedy tiveram ou não uma relação.

Em 2019, a não monogamia de Kennedy causou novas repercussões, quando Christopher Andersen lançou uma versão atualizada de seu livro ‘Jack and Jackie: Portrait of an American Marriage‘. Na obra, Anderson detalhou um romance que John F. Kennedy teve com estrelas do cinema, incluindo a eterna ‘Bonequinha de Luxo’, Audrey Hepburn.

Continua após a publicidade

Os casos de Kennedy

Em seu livro, Cristopher Andersen explica que, embora as relações extraconjugais sejam de conhecimento público, isso não significa que ele era o único a se aproveitar, já que Jackie também tinha uma certa “liberdade” na relação.

Porém, os casos de J.F.K. eram muito mais chamativos, já que ele tinha casos com grandes estrelas do cinema norte-americano. Um dos casos, que foi muito pouco comentado ao longo dos anos, aconteceu dom Audrey Hepburn.

Foto: Wikimedia Commons

O autor diz que os dois se conheceram quando Audrey estrelou ‘A Princesa e o Plebeu’ (1953) — papel pelo qual ela ganhou o Oscar. Nessa época, Kennedy era ainda um jovem senador por Massachusetts.

A relação entre os dois foi detalhada por Mary Gallagher, antiga secretária da Casa Branca. Em entrevista à Andersen, ela relembrou uma visita que Hepburn fez para Kennedy.

“Lembro-me de Audrey Hepburn e lembro-me de como todo o escritório ficou impressionado quando ela entrou. Ela era graciosa como um cisne e carregava um guarda-chuva vermelho longo e fino”.

John Kennedy teria ficado fascinado pela estrela “simplesmente requintada”. Além disso, Andersen escreve que a atriz “superou Jackie” na forma de se apresentar. “Ela era extremamente inteligente, culta e muito divertida”.

“Audrey tinha uma risada inerente – praticamente o que você via na tela -, mas ela também tinha um lado muito sexy e travesso que o público não conhecia”, continuou.

Apesar de ter sido intendo, o affair não durou muito tempo. “Eles conseguiram manter o caso longe da imprensa, e o fato de ser clandestino só tornou a relação ainda mais intensa”.

Outros casos

Depois da ‘Bonequinha de Luxo’ os casos de Kennedy não pararam. Andersen também cita outras amantes famosas que o ex-presidente teve: Anita Ekberg, Gene Tierney, Marlene Dietrich, Jean Simmons e Angie Dickinson.

No ano de 1958, Jean Simmons, que havia ficado famosa por Hamlet uma década antes, filmava ‘O Direito de Ser Feliz’, em Boston, quando teve um peculiar episódio com o ex-presidente.

O biografo alega que o político “praticamente arrombou” a porta do quarto exigindo que a atriz fizesse sexo com ele. Porém, Simmons acabou rejeitando o homem.

Outra rejeição sofrida por Kennedy veio da atriz Sophia Loren, que tinha 24 anos na época. Christopher Andersen também aponta que Kennedy chegou a enviar o senador da Flórida, Geoger Smathers (que era seu amigo), para convidar Loren a ir até sua casa, em Georgetown. O convite foi recusado pela atriz.

Entretanto, John Kennedy insistiu quando esteve pessoalmente com a atriz. “Ele simplesmente não aceitava não como resposta e continuou insistindo até cansar”, apontou Smathers.

Foto: Reprodução

De todas as recusas, apenas uma deixou ser seduzida pelo charme do político, a atriz Lee Remick, protagonista de ‘Vício Maldito’, de 1962. O biógrafo disse que a atriz tinha apenas 22 anos quando se envolveu com o presidente – seis a menos que Jackie. Remick foi descrita como “linda de morrer” e a “epítome da classe e da inteligência”.

Já Angie Dickinson, que estrelou ‘Onze Homens e Um Segredo’ (1960), descreveu o presidente como “o tipo assassino, um homem devastadoramente bonito e encantador — o tipo de homem com quem sua mãe esperava que você não casasse”. Sobre sua avaliação do sexo com J.F.K., disse:

“Foram os sete minutos mais emocionantes da minha vida”.

Veja Também