Duelo entre Vila e Sampaio é adiado

Felipe Bonfim

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na tarde de ontem, o adiamento do confronto entre Vila Nova e Sampaio Corrêa, marcado para a próxima sexta-feira, em São Luís (MA). A partida agora acontece no dia 25 de outubro. O horário, 20h30, foi mantido.
A alteração acontece a pedido da Polícia Militar que deslocará grande parte do contingente para o interior do Estado para auxiliar na segurança durante o final de semana de disputas eleitorais.

Esta é a segunda mudança relacionada à data do confronto. Originalmente marcado para sábado, dia 1º, o jogo foi adiantado para sexta-feira, também por solicitação da PM. Em uma segunda análise, contudo, a corporação decidiu que o melhor é que o duelo fosse transferido mais uma vez.

Dessa forma, o técnico Guilherme Alves ganha mais alguns dias para trabalhar a equipe. O próximo compromisso do Tigre pelo Campeonato Brasileiro da Série B é apenas na próxima terça-feira, dia 4, contra o Oeste, no Estádio Serra Dourada.
O elenco se reapresentou ontem e deu início aos trabalhos junto ao auxiliar técnico Jorge Rauli. O grupo principal realizou apenas atividades regenerativas e apenas hoje, já com Guilherme, treina taticamente, CT Marconi Perillo, em dois períodos.

Confiança

A derrota para o Londrina, por 2 a 1, no último sábado, não abalou o Vila Nova. De acordo com o lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro, o elenco segue confiante no objetivo de alcançar a marca dos 45 pontos para, depois, sonhar mais alto.

“A derrota foi um balde de água fria. Não foi justo pelo que o time produziu em campo, mas estamos conscientes que já enfrentamos momentos piores. Não é a derrota que vai tirar a confiança ou colocar incertezas no grupo”, disse.

As dificuldades em casa – o colorado é dono da terceira pior campanha como mandante –, no entanto, passam sim pelo aspecto psicológico. Marcelo explica que, assim como aconteceu na rodada anterior, diante dos paranaenses, a equipe sofre muito quando sai atrás no placar atuando em seus domínios. “Quando nós jogamos em casa e não saímos na frente, isso nos trás uma ansiedade e se torna mais difícil buscar o resultado”, afirmou.