Covid-19: Brasil ultrapassa a marca de 50% da população com esquema vacinal completo

Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa apresentam que 106.874.272 pessoas receberam as duas doses ou doses únicas do imunizante

Postado em: 20-10-2021 às 16h35
Por: Maria Paula Borges
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Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa apresentam que 106.874.272 pessoas receberam as duas doses ou doses únicas do imunizante | Foto: Jonathan Campos

O Brasil superou a marca de 50% da população com o esquema vacinal contra a Covid-19 completo, nesta quarta-feira (20/10). Dados do consórcio de veículos de imprensa apontam que, no total, 106.874.272 pessoas, representando 50,1% de habitantes do Brasil, receberam as duas doses ou dose única de imunizantes contra o vírus.

O balanço aponta que a quantidade de pessoas imunizadas com pelo menos uma dose totaliza 152.325,559, equivalente a 71,41% do total de habitantes. Com isso, o Brasil supera os Estados Unidos e Alemanha entre aqueles com algum tipo de proteção.

Segundo o Estadão, desde o início de setembro, o Brasil vive um cenário que foca na aplicação de segundas doses. Dessa forma, o índice saltou de 30% para 40% e, depois, de 40% para 50%, em intervalo de menos de um mês.

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Entretanto, no último dia 8, o país atingiu 600 mil mortes pela Covid-19. Porém, a sensação de que o pior já foi superado é sentida pelos brasileiros, em decorrência do avanço das campanhas de vacinação e queda significativa de infectados, mas especialistas ressaltam que a crise sanitária pode ter reviravoltas e seus efeitos são duradouros.

A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e finais de semana, na última terça-feira (19/10), aponta 351, com leve aumento em relação ao dia anterior, o qual apresentou 322. O Brasil sofreu com um total de 603.902 mortos e 21.664.543 casos da doença, sendo assim a segunda nação com maior registro de óbitos, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa, composto por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, em parceria com 27 secretarias estaduais de saúde. A iniciativa é uma resposta à decisão do atual governo, de Jair Bolsonaro (sem partido), de restringir o acesso a dados da pandemia e foi mantida mesmo após a continuação da divulgação de registros governamentais.

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