Após 4 meses, polícia belga detém suspeito de participar de ataques em Paris

Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação nos atentados de novembro foi preso hoje (18), em Bruxelas

Postado em: 18-03-2016 às 17h00
Por: Redação
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Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação nos atentados de novembro foi preso hoje (18), em Bruxelas

Após quase quatro meses em fuga, foi detido hoje (18) em
Bruxelas, Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação
nos atentados de novembro em Paris. Ferido na perna, Abdeslam foi detido
durante uma operação policial  juntamente com outro suspeito. A
Procuradoria Federal belga ainda não confirmou se estes eram os dois
homens que fugiram após o tiroteio de segunda-feira (14) passada na região de
Forest, na capital belga.

De acordo com a imprensa belga, o segundo homem detido foi
identificado como Soufyane Kayal, que tem ligações a Mohamed Belkaid, morto
durante a operação policial de segunda-feira.

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A operação antiterrorista desta sexta-feira teve
prosseguimento na região de Molenbeek, onde um terceiro suspeito escondeu-se em
um apartamento.

A captura de Abdeslam, que esteve em Paris na noite dos
ataques que provocaram mais de 130 mortes, precipitou-se após um confronto
segunda-feira, em Forest, no qual seis agentes (quatro belgas e dois franceses)
foram surpreendidos com tiros de armas automáticas ao chegar a um apartamento
que julgavam desabitado. No tiroteio, quatro agentes foram feridos sem
gravidade e Belkaid, um suposto jihadista, morreu. Ao lado do corpo, foi
encontrada uma bandeira do Estado Islâmico. Dois homens conseguiram fugir e eram
ativamente procurados.

Após serem descobertas impressões digitais de Salah Abdeslam
no apartamento de Forest, as autoridades intensificaram a “caça ao homem”.
Segundo uma estação de TV belga, após a fuga, Abdeslam e seu cúmplice fizeram
contato com um indivíduo que era vigiado há vários meses, o que permitiu à
polícia seguí-los até à Rue des Quatre Vents, no bairro de Molenbeek, de onde
partiram ou eram originários alguns dos terroristas envolvidos nos ataques de
Paris.

A operação foi acompanhada pelo primeiro-ministro da
Bélgica, Charles Michel, e pelo presidente da França, François Hollande, que,
depois de participar de reunião do Conselho Europeu, foram para o gabinete do
chefe do governo belga. (Agência Brasil) 

Foto: reprodução 

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