Conheça o caso brutal das “irmãs das tesouras”, presas por matar e desmembrar seu padrasto

Irmãs teriam assassinado padrasto a mando da mãe, após ele tentar abusar sexualmente de uma delas

Postado em: 16-12-2021 às 17h09
Por: Fernanda Santos
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Irmãs teriam assassinado padrasto a mando da mãe, após ele tentar abusar sexualmente de uma delas | Foto: Press Association

Na Irlanda, um assassinato ocorrido em 2005, ainda assusta por sua frieza e brutalidade. As irmãs Charlotte e Linda Mulhall, conhecidas como “as irmãs das tesouras”, se uniram para matar o próprio padrasto no fatídico dia 20 de março daquele ano.

A mãe, Kathleen, o namorado, Farah Swaleh Noor, um imigrante senegalês, e as duas irmãs, bebiam e usavam drogas juntos, quando o padrasto teria passado a mão na perna da enteada, Linda, em Summerhill, Dublin. Eles também haviam usado ecstasy horas antes.

O homem teria avançado sobre Linda e sussurrado mensagens sexuais em seu ouvido, quando a mãe pediu para que as filhas o matassem. Charlote teria cortado o pescoço de Noor e, posteriormente, Linda bateu várias vezes na cabeça da vítima com um martelo.

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Já caído no chão e banhado à sangue, as irmãs continuaram a desferir golpes de facas contra seu corpo. Foram pelo menos 27 facadas contra o padrasto. Depois, Charlotte e Linda arrastaram o corpo para a cozinha, onde o desmembraram e cortaram sua cabeça e genitália. As partes do cadáver foram colocadas em sacolas plásticas pretas, que foram lançadas no Grande Canal.

Após desovarem quase todas as partes do corpo, as irmãs embarcaram em um ônibus rumo à Rymon North Park, no sul de Dublin, com a cabeça da vítima em uma bolsa. A intenção era descartar essa parte do corpo em um local diferente para dificultar a identificação do cadáver. A cabeça jamais foi encontrada e, acredita-se, que Linda a tenha trocado de lugar depois.

Após 10 dias do crime, uma das pernas foi vista flutuando no canal.

Mergulhadores teriam encontrado todas as partes do corpo, com exceção da cabeça e da genitália.

Vale ressaltar que Noor havia estuprado uma garota chinesa de 16 anos, em 1997. Outras duas mulheres também o acusaram de violência sexual, mas nunca houve investigação por seus crimes.

As irmãs foram presas e Linda acabou confessando o crime. Charlotte foi condenada à prisão perpétua e, a irmã, condenada a 15 anos por homicídio culposo. Ambas foram encaminhadas para cumprir pena em Mountjoy Women, em Dublin.

Charlotte continua presa e tentando recuperar sua liberdade, enquanto Linda foi solta em 2018, após cumprir 12 anos de prisão.

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