Além do líder do Estado Islâmico, ataque dos EUA deixou três mulheres e quatro crianças mortas

O Comando Central dos Estados Unidos da América realizaram uma “missão de contraterrorismo” durante a madrugada

Postado em: 03-02-2022 às 14h03
Por: Augusto Sobrinho
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O Comando Central dos Estados Unidos da América realizaram uma “missão de contraterrorismo” durante a madrugada | Foto: Reprodução

O Comando Central (Centcom) dos Estados Unidos da América (EUA) realizaram, na madrugada desta quinta-feira (03/02), uma “missão de contraterrorismo” no noroeste da Síria. Joe Biden (Democratas) anunciou, que durante a operação, o líder do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto e, segundo a ONG Capacetes Brancos, outras 13 pessoas também foram mortas durante o ataque.

“Na última noite, sob minhas ordens, às forças militares dos EUA no Nordeste da Síria realizaram, com sucesso, uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e nossos aliados, e fazer do mundo um lugar melhor”, disse em comunicado emitido pela Casa Branca. Al-Qurayshi e integrantes de sua família morreram com a explosão de uma bomba que ele mesmo detonou durante o ataque.

Al-Qurayshi sucedeu Abu Bakr al-Baghdadi que também foi morto, em 2019, durante uma operação militar norte-americana na Síria. Na época o anúncio foi dado pelo ex-presidente, Donald Trump (Republicanos), que comemorou a ação dos EUA.  Estado Islâmico também usava os codinomes Hajji Abdallah, Abdul Amir, Abul Umar e al-Mawla para enganar o serviço de inteligência.

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O Departamento de Justiça dos EUA informou que al-Qurayshi nasceu em Mossul, no Iraque, em 1976, e atuou diretamente em sequestros, assassinatos, e no tráfico de seres humanos. O jornal “The Washington Post”, de 2021, apurou que, no fim da primeira década dos anos 2000, al-Qurayshi chegou a ser informante dos EUA e, além disso, foi membro da organização terrorista al-Qaeda no Iraque.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), no total, 13 pessoas morreram durante o ataque. Entre elas, três mulheres e quatro crianças que eram civis. Uma testemunha disse que ouviu uma pessoa pedindo que as famílias evacuarem a área para ficarem seguras. “Vi de longe que havia metralhadoras atirando do chão em direção aos helicópteros”, afirmou.

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