Dívida da União ultrapassa R$ 3 tri pela primeira vez

De acordo com o Plano Anual de Financiamento, o governo estima que a Dívida Pública Federal, em 2016, fique entre R$ 3,1 tri e R$ 3,3 trilhões

Postado em: 26-10-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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De acordo com o Plano Anual de Financiamento, o governo estima que a Dívida Pública Federal, em 2016, fique entre R$ 3,1 tri e R$ 3,3 trilhões

A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, teve aumento de 3,1%, em termos nominais, passando de R$ 2,955 trilhões em agosto para R$ 3,047 trilhões em setembro. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, teve seu estoque ampliado em 3,21%, ao passar de R$ 2,830 trilhões para R$ 2,920 trilhões devido ao resgate líquido, no valor de R$ 62,12 bilhões, compensado parcialmente pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 28,59 bilhões.
Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), houve aumento de 0,81% sobre o estoque apurado em agosto, encerrando setembro em R$ 126 bilhões (US$ 38,82 bilhões), sendo R$ 115,5 bilhões (US$ 35,59 bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,5 bilhões (US$ 3,24 bilhões) à dívida contratual.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima que a Dívida Pública Federal, em 2016, fique entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

Recuo
Na comparação de julho em relação ao mês de agosto, a Dívida teve redução de 0,04%, em termos nominais, passando de R$ 2,956 trilhões para R$ 2,955 trilhões. Os dados foram divulgados na semana passada pelo Tesouro Nacional.
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
A variação da dívida do Tesouro Nacional pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve seu estoque reduzido em 0,07%, ao passar de R$ 2,832 trilhões para R$ 2,830 trilhões devido ao resgate líquido, no valor de R$ 33,18 bilhões, compensado parcialmente pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 31,20 bilhões. A DPMFi é a dívida pública federal interna, em circulação no mercado nacional.

Estoque externo
Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), houve aumento de 0,53% sobre o estoque apurado em julho, encerrando agosto em R$ 125,02 bilhões (US$ 38,58 bilhões), sendo R$ 114,78 bilhões (US$ 35,42 bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,24 bilhões (US$ 3,16 bilhões) à dívida contratual.

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