Caminhoneiros veem PEC das bondades com “afronta à inteligência”
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria novos benefícios e amplia programas sociais a 3 meses da eleição não “colou” com os caminhoneiros, apesar de prever “voucher” de R$ 1 mil aos motoristas autônomos. A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) classificou o texto como “afronta a nossa inteligência” ao se […]
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria novos benefícios e amplia programas sociais a 3 meses da eleição não “colou” com os caminhoneiros, apesar de prever “voucher” de R$ 1 mil aos motoristas autônomos. A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) classificou o texto como “afronta a nossa inteligência” ao se referir a categoria.
“Caminhoneiro não é burro, nós sabemos fazer conta, com Mil reais e o óleo diesel a 7,50 (estamos sendo otimistas), conseguimos por 133 litros de diesel no tanque, a maioria dos caminhões dos autônomos são antigos, e fazem na média 2 kms com 1 litro de diesel, com a PEC da esmola os caminhoneiros conseguem rodar 266 kms, é uma falta de respeito”, diz trecho da nota sobre a PEC.
E mais: “Mil reais não resolve o problema dos caminhoneiros autônomos, é uma afronta a nossa inteligência, é uma tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão que é o seu voto.” A nota é assinada pelo presidente da Abrava, Wallace Landim (Chorão), um dos líderes da greve dos caminhoneiros de 2018.
Vale citar, a PEC das bondades, como é conhecida, passou em comissão especial na Câmara Federal na quinta (7). O impacto estimado é de R$ 41,25 além do teto de gastos. Só o benefícios dos caminhoneiros deve custar R$ 5,4 bi.