Wilder Morais declara maior patrimônio entre candidatos ao Senado
Candidato da chapa de Vitor Hugo (PL) informou mais de R$ 41 milhões em bens
O ex-senador e candidato ao Senado Wilder Morais (PL), que faz parte da chapa de Vitor Hugo (PL), declarou R$ 41,4 milhões em bens em seu registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É o maior patrimônio entre os nomes que disputam a Casa Alta do Congresso por Goiás.
Segundo o detalhamento, os itens são: casa (R$ 7,4 milhões); aeronave (R$ 3,5 milhões e R$ 1,6 milhão); quotas ou quinhões de capital (R$ 20 mil, 294 mil, R$ 50, R$ 3 milhões, R$ 24 mil, R$ 15,8 milhões, R$ 1,4 milhão, R$ 2,5 mil, R$ 48 mil, R$ 1,4 milhão, R$ 2,4 mil, R$ 1,4 milhão, R$ 4,8 mil e R$ 2,4 milhões); embarcação (R$ 35 mil; R$ 83,2 mil); aplicação de renda fixa (R$ 42,4 mil); outras aplicações e investimentos (R$ 7 mil); fundo de curto prazo (R$ 1,7 milhão); outros bens e direitos (R$ 800 mil); depósito bancário em conta-corrente no País (R$ 1,5 mil); e caderneta de poupança (R$ 110,8 mil).
Em 2020, quando disputou a prefeitura de Goiânia como vice na chapa de Vanderlan Cardoso (PSD), Wilder declarou R$ 32,6 milhões. Houve um aumento de cerca de 27% em dois anos nos patrimônios do candidato.
Na suplência, Wilder tem Izaura Cardoso (PL), primeira; e Hélio Araújo (PL), segundo. A esposa do senador Vanderlan Cardoso (PSD) declarou R$ 474 mi. Dentre os itens dela, constam três terrenos (R$ 159 mil, R$ 117 mil e R$ 109 mil) e aplicação de renda fixa (R$ 82,9 mil). Já Hélio informou R$ 964 mil. Os bens com maior valor na lista são dois terrenos (R$ 601 mil e R$ 235 mil) e uma casa (R$ 70 mil).
Outros nomes
Praticamente todos os candidatos ao Senado já fizeram registros de candidatura. Entre eles, Manu Jacob (PSOL) foi quem informou a menor quantia em bens: R$ 198 mil. Tratam-se de uma casa (R$ 138 mil) e um veículo (R$ 60 mil). Em seguida vem Denise Carvalho (PCdoB). A ex-deputada estadual declarou somente um apartamento no valor de R$ 771,7 mil.
Os demais: o deputado federal delegado Waldir Soares (União Brasil), R$ 1.104.283,79; o deputado federal João Campos (Republicanos), R$ 1.303.793,52; o presidente do PSD goiano Vilmar Rocha, R$ 1.988.743,50; o presidente estadual do Progressistas Alexandre Baldy, R$ 3.162.750,91; o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), R$ 7.352.616,86; e o empresário Leonardo Rizzo (Novo), R$ 16.049.774,82.
Entre os nomes apresentados nas convenções, apenas Antônio Carlos da Paixão (PCO) está sem realizar o registro e informar os bens. Vale citar, o prazo de registro termina nesta segunda-feira (15). Já a campanha começa oficialmente na terça-feira (16), enquanto o primeiro turno das eleições será em 2 de outubro.
Como já mostrado em reportagem pelo Jornal O Hoje, outros nomes também chegaram a se lançar como pré-candidatos, mas acabaram seguindo por outro caminho. O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD), por exemplo, saiu da disputa dois dias antes da convenção do partido. Já o deputado federal Zacharias Calil (União Brasil) decidiu disputar reeleição, enquanto o senador Luiz do Carmo (PSC) abriu mão da candidatura para apoiar o projeto de reeleição de Ronaldo Caiado (União Brasil).
Outros nomes que também chegaram a se apresentar para postular o Senado foram: Cristiano Cunha (PV); Euler Ivo (PCdoB); Vanderlei Azevedo (PT); e Henrique Meirelles (pelo PSD, mas migrou para o União Brasil). Há, ainda, o professor Reinaldo Pantaleão (UP) que recuou e resolveu disputar o Governo de Goiás.