Cresce expectativa do mercado pela definição de Meirelles à frente da Economia

A favor de Meirelles pesa a credibilidade de seu nome junto ao mercado e ao establishment econômico, além da relação pessoal que o ex-ministro tem com Lula

Postado em: 01-11-2022 às 08h24
Por: Ícaro Gonçalves
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A favor de Meirelles pesa a credibilidade de seu nome junto ao mercado e ao establishment econômico, além da relação pessoal que o ex-ministro tem com Lula | Foto: Reprodução

Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição de domingo (30/10), integrantes do mercado financeiro já especulam nomes que possam assumir o Ministério da Economia a partir de 2023, com a difícil tarefa de controlar a inflação e trazer confiança aos investidores. Entre os principais nomes está o do ex-presidente do Banco de Central, Henrique Meirelles.

Para os especialistas, o presidente eleito deverá escolher alguém que tenha gestos mais ao centro na pasta. Outros nomes fortes são os de Rui Costa, governador da Bahia, e Alexandre Padilha, deputado federal reeleito por São Paulo.

Uma outra possibilidade seria a indicação de Fernando Haddad (PT), candidato derrotado na disputa pelo governo de São Paulo. Essa possibilidade, porém, traz uma reação negativa por parte do mercado.

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A favor de Meirelles pesa a credibilidade de seu nome junto ao mercado e ao establishment econômico, a relação pessoal que o ex-ministro tem com Lula e a necessidade de uma guinada ao centro.

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Vitória de Lula

Em seu primeiro discurso logo após a vitória, Lula disse que sua vitória não representa uma vitória do PT, mas do que chamou de um “imenso movimento democrático”.

“Esta não é uma vitória minha nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram nessa campanha, é a vitória de um imenso movimento democrático que se tornou –que se formou acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais, das ideologias para que a democracia saísse vencedora”, disse o presidente eleito.

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