CPMI dos atos terroristas vai avaliar quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e Michelle
Os pedidos apresentados por parlamentares governistas devem entrar na pauta desta terça-feira (15/8)
Por: Luan Monteiro
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos terroristas deve analisar a quebra de sigilo bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Os pedidos apresentados por parlamentares governistas devem entrar na pauta desta terça-feira (15/8).
“O requerimento de convocação e a quebra de sigilo bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michele Bolsonaro na CPMI dos atos antidemocráticos têm um objetivo claro: não apenas investigar os eventos do dia 8 de janeiro, mas também compreender os eventos que precederam essa data e culminaram no ataque à nossa democracia. A questão das vendas ilegais de joias levanta questionamentos pertinentes sobre o financiamento desses atos, e nossa responsabilidade é buscar a verdade para a proteção dos valores democráticos que sustentam nossa nação”, afirmou Duarte Jr. (PSB-MA), autor de um dos pedidos.
A base do governo busca conseguir conectar o esquema de vendas de joias recebidas como presente pelo governo brasileiro com os atos terroristas. Os parlamentares acreditam que os recursos possam ter tido utilizadas para financiar os atos.
Caso a CPMI aprove a quebra de sigilo, o acesso aos dados seria automático, sem necessidade de autorização judicial.