Prefeitos da maioria dos municípios do Entorno do DF vão à reeleição

Somente oito dos 20 gestores da região estão em segundo mandato e, por isso, não podem brigar por mais quatro anos

Postado em: 22-04-2024 às 12h20
Por: Francisco Costa
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Somente oito dos 20 gestores da região estão em segundo mandato e, por isso, não podem brigar por mais quatro anos | Foto: Reprodução

A depender de quem pergunta, a região do Entorno do Distrito Federal pode ter de 11 a 20 municípios. Considerando o maior volume de cidades, oito prefeitos já estão em segundo mandato e não poderão concorrer ao páreo. Eles, contudo, podem trabalhar para fazer sucessor.

Entre os gestores em segundo mandato está o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró. O gestor tem em seu grupo político nomes como o do secretário de infraestrutura, Marcus Vinicius; e da secretária de educação, Rudilene Nobrega; além do presidente da Câmara de Vereadores de Valparaíso, Alceu Gomes.

Pela oposição está o vereador Zé Antônio. Ex-emedebista como Pábio, ele colocou o nome como pré-candidato para concorrer contra o escolhido de Mossoró. Pode contar, inclusive, com o apoio da tucana Lêda Borges, ex-prefeita e hoje deputada federal.

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A própria Lêda é ventilada como possibilidade. Em 2020, ela foi derrotada por Pábio. O prefeito também poderia “buscar” a deputada estadual Dr. Zeli Fritsche. De fato, o cenário em Valparaíso pode mudar muito até as convenções. Há, ainda, a ex-secretária Maria Yvelonia, que figura bem nas pesquisas.

Mas de volta a região do entorno, há, ainda, outros seis prefeitos em segundo mandato. São eles: Zé Diniz (Abadiânia), Dr. Eduardo (Água Fria de Goiás), Alysson (Alexânia), Tuta (Cabeceiras), Fábio Corrêa (Cidade Ocidental), Aleandro Caldato (Santo Antônio do Descoberto) – que assumiu parte do mandato de 2016 a 2020 – e Daniel do Sindicato (Cristalina). A tendência é que eles busquem fazer sucessores.

Primeiro mandato

Outros 12 nomes do Entorno continuam em primeiro mandato e poderão concorrer à reeleição. Um deles é o prefeito de Luziânia, o ex-deputado estadual Diego Sorgatto. O gestor, todavia, deve encarar um páreo diferente: a vice-prefeita, Ana Lúcia.

Eleita vice-prefeita em 2020, Diretora – como é conhecida – Ana Lúcia não consegue perdoar Diego por não ter dado a ela o espaço necessário na gestão. Mesmo que ela tenha dado sua parcela de influência no pleito passado.

Tudo ocorreu em maio de 2021, quando o prefeito corria o risco de perder o mandato devido a ameaças de perda de diploma feitas pela Justiça Eleitoral. Na ocasião, Ana Lúcia fez uma live, irritada, com críticas, ressentida. Ela queria que o prefeito desse atenção à administração do Jardim Ingá, que tem cerca de 100 mil habitantes e, ao que se sabe, à época, enfrentava problemas estruturais por falta de recursos.

Em resposta às críticas, que já tinham o azedo gosto do rompimento, o prefeito prometeu – e cumpriu – substituir a ex-aliada – inclusive ex-parceira de partido, no caso, na ocasião, o DEM (agora União Brasil após junção com o PSL).

Os demais

Outro que pode disputar a reeleição é o prefeito Carlinhos do Mangão, de Novo Gama. Em 2020, ele derrotou a prefeita que ainda estava no páreo, Sônia Machado, que pode retornar à disputa. E mais, é possível que ela se una a outro opositor derrotado no último pleito: Christovam Machado.

Além dele, outros prefeitos que podem concorrer novamente são: Dr. Lucas da Santa Mônica (Águas Lindas de Goiás), Alessandro Otone Barcelos (Cocalzinho de Goiás), Gustavo Marques (Formosa), Ângela (Mimoso de Goiás), Joseleide Lázaro (Padre Bernardo), Nivaldo Melo (Pirenópolis), Delegado Cristiomario (Planaltina), Rubens (Vila Boa) e Waldilei Lemos (Vila Propício).

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